A PALAVRA
COM o meu amigo «DJALANA!)
PSSS! PSSSS!
SIRVA-ME POR FAVOR UMA SOCIEDADE SEM PESSOAS., E UM COPO DE ÁGUA.E 2 GRAVATAS.
O breve relato que será apresentado em seguida poderá remeter o
leitor para um sketch dos "Gato Fedorento", tendo em consideração
a sua natureza caótica e de uma incessante cadeia de
acontecimentos caricatos.
Se fosse de facto um sketch poderia ser considerado engraçado mas não figuraria seguramente na história deste quarteto humorístico pois, acredito que para uma estória ser uma fonte de riso incontrolável tem de existir uma forte relação com a realidade, ou seja, quem visse este sketch dificilmente acreditaria nesta sucessão rápida de acontecimentos (Alberto Esteves não teria acreditado se não tivesse vivido a experiência na primeira pessoa).
Tudo se iniciou num final de tarde tranquilo como muitos outros,
quando Alberto Esteves ia realizar a sua viagem semanal de
autocarro entre Montes Solares e Lisboa.
Enquanto a família Esteves aguardava pela chegada do autocarro, o
Pai de Alberto foi à casa de banho da estação rodoviária onde
detetou de forma agastada que o segundo de dois urinóis se
encontrava tapado em função de uma avaria.
Esta situação aparentemente inócua, perturbou bastante o humor do
Pai do Alberto, pois, enquanto cidadão preocupado sentiu alguma
frustração pela incapacidade dos responsáveis pela manutenção do
espaço em assegurar boas condições para os seus utilizadores... o
primeiro de dois urinóis estava tapado há vários meses e, como
tal, este segundo urinol deveria seguir o mesmo caminho.
Assim, em virtude desta desconcertante situação, o Pai do Alberto
decidiu reportar a situação a um jovem rapaz responsável pela
venda dos bilhetes na estação, daqui em diante mencionado como
Xavier.
Xavier encontrava-se cansado após mais um dia de trabalho,
faltavam uns minutos para terminar o turno e não estava recetivo a
mais preocupações.
Como tal, Xavier, ao ouvir o relato do Pai do Alberto (ou melhor, o princípio do relato, pois assim que soou o alarme de um problema a caminho já tinha a resposta certa a transmitir e não necessitava de ouvir nada mais), explicou com naturalidade que essa situação não era da sua responsabilidade e, por conseguinte, o Pai do Xavier deveria ligar para uma entidade especializada na manutenção de casas de banho, ou seja, a Câmara Municipal de Montes Solares.
O Pai do Alberto estava num beco sem saída, enredado num
labirinto burocrático, mas, ainda assim, telefonou imediatamente
para a Câmara Municipal na esperança que algo fora do normal
ocorresse.
Desde então, já decorreram várias semanas, mas, irremediavelmente,
os indivíduos do género masculino continuam sem grandes opções no
que respeita a urinóis.
Porém, nada na descrição anterior é particularmente engraçado,
toda a descrição serviu como prelúdio para a história relevante e
para apresentar o Alberto e o Xavier que irão voltar a entrar em
cena.
Focando as atenções em Alberto, observa o regresso do seu Pai
desanimado mas não derrotado. Escutou o sucedido na casa de banho
e, prontamente, vê chegar o seu autocarro com destino a Lisboa.
Com receio de que o autocarro não esperasse por ele, Alberto
despediu-se dos seus Pais e entrou no autocarro pensando que nos
breves minutos de ausência, o seu Pai já tinha vivido uma aventura
e esbarrado na burocracia que envolve parte do nosso dia-a-dia.
O que Alberto não esperava é que ele próprio estava prestes a ser
espetador e personagem secundária de uma aventura ainda mais
inacreditável.
Quando se ia a sentar no lugar, uma senhora chamou-o gentilmente
à atenção, alertando que o seu assento estava sujo em virtude de
uma indisposição do passageiro que tinha saído em Montes Solares,
que culminou com o vomitar no preciso lugar de Alberto.
Face a esta situação sensível mas que pode acontecer a qualquer
pessoa, Alberto sentou-se num lugar vazio na primeira fila,
desejando com todas as suas forças que o autocarro não estivesse
cheio e que existisse um lugar para o qual pudesse mudar
definitivamente.
Foi então que a intensa cadeia de eventos se iniciou.
Jacinto, o passageiro que iria viajar ao lado de Alberto estava a
ter um caloroso debate com o motorista Ernesto sobre quem deveria
limpar o lugar:
[Jacinto] - Senhor motorista, eu não posso sentar-me no
meu lugar, têm que limpar aqueles resíduos e desinfetar o espaço.
[Ernesto] - Isso não é da minha responsabilidade, eu não
sou latrineiro.
[Jacinto] - Mas o que me está a dizer é inadmissível, se o
senhor não é responsável pelo que acontece no seu autocarro
enquanto o está a conduzir, então quem é que é o responsável?!?
[Ernesto] - Não sei, mas sei que eu não sou!!!
E com esta sentença lapidar Ernesto vira as costas a Jacinto e
começa a receber bilhetes de outros passageiros.
Jacinto está inconsolado e desabafa com outro passageiro anónimo
que não acredita no que lhe está a acontecer.
O passageiro anónimo faz um comentário de circunstância, mas que
foi a faísca suficiente para fazer Jacinto explodir.
[Jacinto] - Ah, mas isto não fica assim, eu tenho o meu
bilhete e o direito a ir de forma digna para Lisboa, vai ver, eu
vou para Lisboa e num lugar limpo, isso é uma certeza, custe o que
custar!
Entretanto, Alberto continuava a presenciar estes acontecimentos
e, acima de tudo, continuava a desejar que o autocarro não
estivesse cheio para não ter de ir para o seu lugar... sujo ou
limpo, era mentalmente difícil sentar-se num sítio onde sabia que
há breves instantes tinha estado material orgânico em
decomposição.
Mas, Alberto é apenas um espetador, vamos regressar à parte
importante do relato.
Jacinto e Ernesto continuavam a discutir as responsabilidades e
irresponsabilidades, mas, felizmente, quando se chegou a um
impasse, Jacinto fez o mesmo que Alberto e sentou-se noutro lugar,
saindo de cena.
Mas o espetáculo tinha que continuar e com a saída de Jacinto
entrou Djalmir em cena.
[Djalmir] - Senhor motorista, está a ver?!?
[Ernesto] - Estou a ver o quê?
[Djalmir] - Não está a ver?!?
[Ernesto] - Não estou a ver o quê?
[Djalmir] - Então não está a ver que estou todo vomitado?
[Ernesto] - Pois, é chato, mas o que quer que eu faça?
[Djalmir] - QUERO QUE SEJA MINHA TESTEMUNHA!!!
[Ernesto] - Sua testemunha? Eu não vi nada, estava a
conduzir o autocarro quando ocorreu o sucedido e o senhor
encontrava-se aqui atrás.
[Djalmir] - Eu quero ser indemnizado (nota do narrador
"custos de limpeza")!!!
[Ernesto] - Eu não vi nada, se quiser fale com outro
passageiro que tenha presenciado o acontecimento.
[Djalmir] - Mas o problema não é só esse, e se apanhei
algum vírus nesta sujidade?
Ernesto voltou a virar costas e Djalmir levantou-se para ir à
casa de banho fazer uma limpeza adicional... felizmente o
lavatório ainda estava a funcionar.
Foi então que a sensibilidate feminina entra em cena, quando
Alice decide reconfortar Djalmir com uma expressão metafórica que
Djalmir, nos seus nervos justificados, interpretou como literal.
[Alice] - A situação é complicada, porém, não se preocupe,
se Deus quiser tudo se vai resolver e não terá nenhuma doença.
[Djalmir] - DEUS?!? DEUS?!? É DEUS QUE IRÁ QUERER OU
RESOLVER-ME A SITUAÇÃO?
Djalmir, depois do ocorrido, já não acreditava numa Força Divina
e com esta estupefação retirou-se de cena.
Foi então que, Ernesto numa tomada de consciência decidiu, à sua
maneira fazer algo, ligando para um dos seus orientadores.
[Ernesto] - Oh Idalécio, tenho aqui uma situação em Montes
Solares, um passageiro sentiu-se mal e sujou o lugar todo, é
inacreditável, as pessoas não sabem que quando vão viajar não
devem comer? Enfim, mas estou a ligar-te para saber se alguém pode
vir limpar esta confusão. Eu não sou latrineiro e sendo sincero,
também se for tentar limpar desmaio e vomito-me todo e já não faço
a viagem.
Fazendo um aparte, como narrador masculino, identifico-me em parte como o Ernesto, os homens são capazes de lutar entre si, jorrando sangue seu e dos seus adversários, porém a coragem tende a dissipar-se quando o material orgânico provém do estômago e não do coração.
Regressemos ao Ernesto...
[Ernesto] - Pois, a esta hora já não há ninguém
disponível, não sei, vou ainda falar com o Xavier para ver se se
pode arranjar algo. Adeus, uma boa noite.
Eis que volta a entrar em cena Xavier, lembram-se, o rapaz
responsável pela venda de bilhetes que redirecionou o Pai do
Alberto para a Câmara Municipal por causa dos Urinóis? Exatamente,
esse mesmo!
O problema do Pai do Alberto tinha sido ultrapassado e o turno
estava mesmo quase a terminar, foi um dia positivo, em que Xavier
tinha conseguido redirecionar todos os problemas trabalhosos para
a Câmara Municipal.
Foi então que surgiu Ernesto um pouco alvoraçado e Xavier
pressentiu que ainda tinha que intervir (esta parte não foi
presenciada por Alberto que continuava sentado no seu lugar
emprestado desejando que já não viessem mais passageiros, porém,
vamos assumir que foi algo deste género).
[Ernesto] - Olá Xavier! Estamos com um problema, temos um
código vermelho com conteúdo estomacal nos assentos e chão do
autocarro, achas que podes ajudar?
[Xavier] - Epah, oh Ernesto, não há muito que possa fazer,
isso não está nas minhas competências.
[Ernesto] - Vê lá, não tens uma esfregona só para limparmos
a parte pior?
[Xavier] - Que situação, muito bem, vou ver se encontro
alguma coisa.
Com este compromisso do Xavier, Ernesto regressa para o autocarro e, neste caso, a natureza despachada e prática das senhoras passageiras veio ao de cima (demonstrando a coragem que nenhum passageiro masculino tinha evidenciado até ao momento).
[Alice e outras senhoras] - Senhor motorista, já que não
pode limpar, arranje-nos uma esfregona e um balde que nós
limparmos.
[Ernesto] - Já fui falar com o rapazinho das bilheteiras
para ver o que se pode fazer, mas eu de facto não posso fazer
nada, pois se tentar limpar já não consigo seguir viagem.
Eis que chega Xavier, mas, infelizmente apenas com um borrifador
de desinfetante nas mãos.
[Xavier] - Só encontrei isto Ernesto.
[Ernesto] - Foi um bom esforço mas, infelizmente, isto não
nos ajuda muito.
[Alice e outras senhoras] - Não nos arranja uma esfregona,
se não quiser limpar nós limpamos?
Xavier havia atingido o seu limite, o turno estava prestes a
terminar e nestes derradeiros minutos tinha lidado com um problema
nos urinóis e agora isto, era frustrante, porque é que este
autocarro não tinha chegado uns minutos mais tarde?
Se assim fosse o Pai do Alberto não o tinha questionado sobre os
urinóis e o Ernesto não teria trazido esta encrenca para o seu
lado.
Foi então que se lembrou da deixa salvadora e inquebrável,
gritando a plenos pulmões!
[Xavier] - OLHEM, EU NÃO TENHO NADA A VER COM ISTO, SE
QUEREM RECLAMAR, LIGUEM PARA A CÂMARA DE MONTES SOLARES!!!!!
Foi então que desta forma Xavier saiu do cena permanentemente.
Ernesto, tinha ficado com o borrifador na mão e, enchendo-se de
coragem, encontrou uma solução... ou pelo menos tentou.
[Ernesto] - Bem, já que não podemos limpar, vou borrifar
um bocadinho o vomitado para atenuar o cheiro.
E aí foi Ernesto!!!
Alberto, que começava a acreditar que não iria chegar mais nenhum
passageiro observou Ernesto a deslocar-se até ao lugar da
discórdia.
Porém, ficou com a sensação que o borrifador não tinha chegado a
ser utilizado, pois Ernesto regressou quase de imediato
murmurando.
[Ernesto] - Isto não é para mim, mais um bocadinho e não
consigo sair com o autocarro.
Neste sobressalto, Ernesto regressou ao edifício da rodoviária
para devolver o borrifador, voltou ao autocarro e sentou-se no seu
lugar, avisando que não podia fazer mais nada e que já estava
atrasado, como tal, os passageiros teriam que seguir viagem.
Naturalmente a reação não foi a mais amigável, com os passageiros
indignados a comentarem como algo assim poderia estar a suceder.
Foi então que Ernesto fechou a porta do autocarro, faz inversão de
marcha e inicia os primeiros metros em direção a Lisboa.
Como podem ver, estes 15 minutos da vida real foram povoados de
peripécias que Alberto pensou serem apenas possíveis nos sketches
dos "Gato Fedorento", mas, a estocada final ainda estava para vir.
Ainda dentro do recinto da estação rodoviária, já com o autocarro
em andamento e com a indignação dos passageiros a dar lugar ao
conformismo, eis que se levanta uma passageira aproximadamente com
a mesma idade do Alberto, desloca-se até à frente do autocarro e
ao chegar ao motorista retira um cartão da sua carteira e mostra-o
ao Ernesto declarando.
[Matilde] - Senhor motorista, se necessitar de ajuda a
dominar alguém não hesite em dizer, tem aqui uma G.N.R. à sua
disposição!
E com esta reviravolta final, os passageiros revoltam-se como
nunca, atiram-se à agente de autoridade e clamam "Isso é conversa
que se tenha?!? Vá-se sentar!!!".
E de facto foi para o seu lugar sem dizer mais uma palavra, mas
seguramente pensando que teria sido um bom momento para manter a
passividade e permanecer fiel ao típico apaziguamento feminino em
detrimento de personificar o que os homens têm de pior... agir
tardiamente e atirar combustível para uma fogueira que já estava a
lume brando.
Cai o pano e Alberto volta à sua vida rotineira sabendo que, felizmente, nunca voltará a presenciar algo tão caricato e, acima de tudo, conformando-se que poucas pessoas acreditarão realmente no seu relato.
P.S. Pede-se alguma sensibilidade aos leitores deste
texto factual (em que apenas foram trocados os nomes dos locais e
dos intervenientes), pois, do ponto de vista de um
espetador/leitor pode ser engraçado, porém, do ponto de vista das
personagens principais, que foram afetadas pelo sucedido, cada
uma, tinha uma certa razão para reagir de forma menos ponderada e
mais efervescente.
Assim, deve existir solidariedade pelas vítimas e compreender que
tivemos sorte por não ter sido afetados por algo desta natureza.
JOHN RICHARDS ALGURES NA BEIRA - DA ESCARPA.
O VERÃO
CONVERSAS COM VIRGÍNIA LOBO
(24 AGOSTO) O ASSOBIO!
REPETINDO-ME E ASSOBIANDO
OS VERÕES IMENSOS-REPECTOS- a rebentar de PELAS COSTURAS, EXIBICIONISMO, VAIDADE CONSUMISMO E POLUIÇÃO SONORA E DAS MENTES. SÃO DRAMÁTICOS , ANORMAIS E DESTRUTIVOS.
NOS VERÕES QUE EU AMAVA A FLORESTA NÃO ARDIA, OS MARES ABARROTAVAM DE PEIXE - RESPEITAVA-SE A SAZONALIDADE. OS AMIGOS NÃO SE MATAVAM. HOMENS ERAM COBARDES E "SENSATOS".
OS AMORES ZANGAVAM-SE- AS PRENDAS REGRESSAVAM ÀS ORIGENS. A PARTIR DOS SETENTA DO SÉCULO PASSADO, COMEÇOU A "IR-se" PARA "OS ALGARVES" «ONDE VAIS?>< PÓ ALGAVE!»...SEM FILAS .
NÃO ME RECORDO DE GENTE ENFILEIRADA, NEM NO SUPERMERCADO DA ESQUINA ONDE COMPRAVA O SABOROSO LEITE ENGARRAFADO-SAGRES FINAIS DE 70 E NOS OITENTA.
UMA SENHORA SENTADA NO CANTO ESQUERDA DA ENTRADA (NUMA MESA QUADRADA COM PERTO DE 80 CM), RECEBIA O DINHEIRO, DANDO EM TROCA, COM GENTILEZA UM LARGO SORRISO.
MORTES NO ASFALTO, ERAM TÃO POUCAS QUE DAVAM DIREITO A CONVERSAS COMO DE UM FILME SE TRATASSE. NESSES VERÕES FUI ETERNO-LIVRE E AS PESSOAS ESTAVAM TODAS VIVAS .
ONTEM FOI UM DESTES, PENSEI NA VIDA, E CHEGUEI À CLÁSSICA CONCLUSÃO QUE NÃO DEVERIAM EXISTIR FÉRIAS DE VERÃO. (HUMMM LÁ ESTÁ ESTE!!) BEM FÉRIA SÃO PARA DESCANSAR. SERÁ QUE ALGUÉM DESCANSA NOS MESES DO VERÃO?
APOSTO NAS MENOS FESTAS E MENOS FESTIVAIS.
AINDA NÃO TERMINOU VILAR DE MOUROS JÁ TEM DATA ANUNCIADA PARA 2024 (POIS NÃO HAVEMOS DE ENVELHECER!1 SÓ FALTA O CAMPEONATO DO MUNDO DE FUTEBOL DE 2041. ONDE SERÁ ? apressem-se a anunciá-lo. EXISTEM UMA SODOMA E UMA GOMORRA EM CADA ESQUINA NOS VERÕES DA LUXURIA E DESTRUIÇÃO.
O MUNDO REAL!"!
PAZ>SOCORRO!
HABITAÇÃO SOCORRO!
COMBUSTÍVEIS SOCORRO!
POLITICA E POLÍTICOS> LONGE!
GRAVATAS ENGRAVATADOS- HUM XEIRA-ME A DESVIO DE BENS.
SAÚDE-HUMMM TAMBÉM VOCÊS GENTE DE BEM?
REFUGIADOS?'-RECEBAM-NOS MAS TRATEM-NOS BEM
RECTÓRICA1 POLITICA E POLITICOS.
PARTIDOS?-SAQUE.
CULTURA E COMUNICAÇÃO?-MISÉRIA
TRABALHO E TRABALHADOPRES -PRECÁRIOS -PRECARIEDADE. SOCORRO.
FUTURO?-NEGRO.
PROFISSIONALISMO?- HUMM PAPEL, BASTA SEGUIR O RASTO «DO VÓMITO-MIRABULANTE AVENTURA RODOVIÁRIA» NO AUTOCARRO.
MIGRANTES JÁ FOI TUDO DITO E NADA RESOLVIDO
A VERGONHA DO CAPITALISMO E DAS "DEMOCRACIAS" OCIDENTAIS. (IN)CIVILIZADO SACAM-LHE A RIQUEZA, SEMEAM-LHE ARMAS E DITADORES.
CORRUPTOS E ASSASSINOS. TRANSFORMAM-NOS EM MISERÁVEIS ERRANTES.
O PREÇO:-O MEDITERRÂNEO JÁ É UM CEMITÉRIO.
O ditador líbio, Muamar Kadhafi, alertou neste domingo (6) para o fantasma da imigração massiva na Europa, ao afirmar que "milhares de pessoas irão invadir a Europa a partir da Líbia", sem "ninguém para detê-las", em uma entrevista ao periódico 'Le Journal du dimanche'.(06/3/2011)
DIA D! DIA EM QUE ALGUMAS FACTOS E MISÉRIAS. MUITAS FAMÍLIAS ATINGIRAM OS LIMITES DA RAZOABILIDADE,,, FILHOS QUE CORTAM COM OS PAIS.NÃO A PARECENDO NO AÚLTIMO ACTO.
A BESTA HUMANA ESTICA A CORDA PROCURANDO NA AUTO-DESTRUIÇÃO, A FUGA PARA A FELICIDADE DO SILÊNCIO.
PASSADO-PRESENTE
«CONTA-ME COMO FOI», ASSÍDUO TELESPETADOR DUMA NOVELA QUE RETRATA A UM TEMPO ÁUREO , A FRONTEIRA-TRAVÃO ENTRE O SONHO E OS EXCESSOS, ANOS 80 REPLECTOS DE ROMANTISMO E DE COMUNICAÇÃO PELA PALAVRA FALADA.
TU MENINA TRAQUINA EU CAVALEIRO ANDANTE DO CHIADO-BARRO ALTO RESTAURADORES E DEPOIS CHILE.
HOJE ACORDEI E PENSEI NA VIDA
VIVEMOS EM CIMA DO VULCÃO, ACABA CONNOSCO AOS POUCOS, ONTEM FOI UM DIA DESSES. HAVERÁ ALGUMA FORMA DE PARAR O PENSAMENTO?
OU DE NÃO EXISTIREM VERÕES E FILAS , FOGOS E FAMÍLIAS MORTAS NAS ESTRADAS, AMORES INSENSATOS, AMORES QUE TERMINAM E AS PESSOAS DAS PAIXÕES CLANDESTINAS, AMORES ESCONDIDOS MUTILADOS ODIADOS.HAVERÁ FORMA DE PARAR O TEMPO,TRAZER PAZ DE ESPÍRITO , VIVERMOS EM COMUNIDADE SEM ESTE PESO DE SOBRESSALTOS?SEGURANÇA//SOCORRO!
Haverá algum futuro?
Algum verão ameno pintado de todas as cores, E O VERMELHO A CORRER NAS VEIAS DAS POUCAS PESSOAS QUE SORRIEM??E SÃO BOAS, ÚTEIS OU SIMPLESMENTE NÃO ESTRAGAM.
HAVERÁ VIDA? PARA ALÉM DOS ECRÃS DOS TOPO DE GAMA?
ESPERO BOAS NOTICIAS DAÍ! NÃO SEI O QUE VOU FAZER HOJE, NEM ME APETECE MUITO FAZER ALGUMA COISA.
ODEIO VERÕES E A "MÃE" TAMBÉM, DEVERÁ ESTAR MUITO CANSADA DA BESTA HUMANA QUE ALIMENTA. O MUNDO ARDE PUTIN E A SUA GUERRA JÁ MATOU PERTO DE 500.000 JOVENS NA FLOR DA IDADE E O PORCO POR ESTA HORA ESTARÁ A TOMAR O SEU BANHO E A SORRIR PORCAMENTE PARA O ESPELHO SOBRE UM LAVATÓRIO COM TORNEIRAS BANHADAS A OURO.
500 000 UM NUMERO DE SANGUE.VERÃO SANGRENTO. ELES SORRIEM E "BANQUETEAM-SE" NOS PALÁCIOS DE SODOMA (...).NÓS CONTINUAMOS A ASSOBIAR PARA O LADO, CEGOS!
CARO AMIGO MONTEIRO,,,
TENERIFE ARDE O PLANETA ARDE-OS HUMANOIDES ALUCINADOS OLHAM "PRÁS" LUZES DA DEPENDÊNCIA.E O INFERNO VIVE NAS SUAS COSTAS.
EIS A REALIDADE E AS ABERRAÇÕES DE UM MUNDO COM MORTE ANUNCIADA.
SEMPRE DESCONFIEI DE FATOS E GRAVATAS- SÃO PROTECÇÕES (HOJE) PARA COBRIR A PORCARIA, A DAS MENTES E DOS FEITOS.
FINALMENTE OUTONO
TICKET TO PARADISE///VIAGENS NO IMAGINÁRIO-A PALAVRA 24!
PARA A PROFESSORA JÉSSICA.
BILHETE PARA ADRIANA
2-AMOR
3-TEMPO
6-puzzle
7-RECANTO
8-BOWIE
9-DOR
10-RAIVA
11-DINAMISMO
12-ACENTUADO
13-ESTILIZADO
14-COR
15-NEUTRALIDADE
16-NOITE
17-CONTRASTE
18-FORA
19-CAIXA
20-PEDRAS
23-BAIXO
24-DENTRO
25-FORA
26-PRAZER
27-SEXO
28-DILEMA
29-QUENTE
30-FRIO
31-REGULAR
32-CAOS
33-EXACTO
34-ENCANTAMENTO
35-CORPOS
40-MODA
41-MORTE
42-GORILA
46-ÁRVORE
47- PRAGA
50 -HUMANIDADE
51-MEL
52-RAVE
53-VIDA
54-DESDENTADO
55-ÓDIO
62-LIMITE
65-ICARO
68-PERFIL
69-FOGO
74-AMACHUCADO
77-GAUDI
77-BEIJO
78-MÃOS
81-BULE
82-PENA
83-PAPAGAIO
86-PROFUNDO
87-PERFUME
88-PARASITA
89-ELFOS
90-BONECAS
91-VIAGENS
92-CREPUSCULO
93-PARADOXOS
94-VIRTUAL
95-FOBIAS
96-MAPAS
97-ALTAR
98-ROLAS
99-OLHOS
BILHETE PARA O CÉU DO PARAÍSO-EM NOME DE ADRI-JÉSSICA E DE TODOS OS QUE ENTENDERAM O SIGNIFICADO DA VIAGEM WAR-FLOWERS 23.
O LEGADO
101-ESCOLA
«...como assim existir alguém dentro de uma escola que dê ensinamentos de todos os níveis, a toda a nossa longitude para com o futuro? dar esse ensinamento a cada aluno que passe pela nossa 23A ? É algo único!
não sei como faz isso mas um dia vou descobrir.»ADRIANA 9/SET.
> NÃO QUERO QUE TE CANSES. IREI EXPLICAR-TE.
16/09>2023
CINZENTO, CHUVA TEMPERADA PAISAGEM MOLHADA. SENTADO RETORNO AO TECLAR. ESTA "CARTA" REPLECTA DE MENSAGENS «ESCONDIDAS», SUBTILMENTE,, ESTENDO-TE O TAPETE DO MUNDO. NAS IMAGENS AS ESCOLHAS , NAS PALAVRAS UMA VIDA TODA UMA VIDA. UMA LONGA EXPERIÊNCIA LEGADO QUE DEPOSITO NAS TUAS MÃOS
-OS TAIS SEGREDOS OS QUAIS TANTO ANSEIAS DECIFRAR!
SETEMBRO INICIO DAS AULAS É PRIMAVERA.
FINAIS DE MAIO (FIM DO ANO ESCOLAR) É OUTONO.
EXISTE ENTRE NÓS O TEMPO, SEMPRE O TEMPO, AS HORAS , OS DIAS E OS ANOS NA SOMA DOS MESES.
FOMOS!
QUEM FOMOS E QUEM SOMOS, DEIXO-TE ESTAS RELÍQUIAS DOS INÍCIOS DOS NOVENTAS.NESTES DIAS LUMINOSOS SORRIA-SE DESTA FORMA, O SONHO ESTRUTURAVA AS VIVÊNCIAS , ÉRAMOS TODOS MAIS NOVOS, TU NÃO TINHAS NASCIDO E O MUNDO ROLAVA MAIS DEVAGAR.
PODERÍAMOS , ESTÁVAMOS AUTORIZADOS A VIVER DA LOUCURA A TEMPO INTEIRO.
OS PROFESSORES NÃO GRITAVAM DE PUNHO NO AR TENTANDO CONQUISTAR O RESPEITO.
HOJE QUASE TRINTA ANOS DEPOIS , FAÇO AS MINHAS CONTAS, SOU MAIS BEIRÃO QUE ALENTEJANO E CAMINHO PARA O FINAL DA GRANDE VIAGEM. SOU UM HABITANTE OBSERVADOR DO MEIO QUE ME RODEIA, HÁ 60 ANOS QUE VIVO NESTE LUGAR A QUE APELIDARAM DE ESCOLA. IMAGINAS A SORTE E AS MIL HISTÓRIAS QUE TE PODERIA CONTAR,
DEIXO-TE OS ROSTOS DAQUELES QUE OMBRO A OMBRO CONSTRUIRAM O LEGADO QUE FICARÁ EM TUAS MÃOS,
O QUE MUDOU?
FORA DAS PORTAS DO CONTEXTO QUE FOI # WAR FLOWERS/23A"?? SERVE-TE DOS TESOURINHOS FELIZES.
SIM ÉRAMOS TODOS MAIS JOVENS E AINDA SONHADORES.
(VISITA ÀS CALDAS)
.png)
AULA DE GREVE DO ENTUSIASMO (E SE UM PROFESSOR FIZER GREVE DE ENTUSIASMO?)1993
1995
O PÚBLICO-JOVENS PROFESSORES ESCOLA SONHADA PERDIDA NESTE SÉCULO.
FOMOS NA REALIDADE LIVRES E "CONTENTÕES" EM GESTOS PALAVRAS FEITOS E MISÉRIAS.
O QUE MUDOU?
(...)
-BEM IREI SUSSURRAR-TE AO OUVIDO!
SE LERES COM ATENÇÃO OS "RETRATOS, LÁ "CHEGARÁS".
Investi no foco! Queria não ter que dormir, sinceramente!...
gosto muito mas temos que admitir que é uma perda de tempo.
Tem sido triste de ver o abandono de todos,
o cansaço e a «MALEDICÊNCIA».
"maledicência", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2023, https://dicionario.priberam.org/maledic%C3%AAncia.
"maledicência", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2023, https://dicionario.priberam.org/maledic%C3%AAncia.
". Hoje contei pelos dedos, duas vezes os anos que levo de ensino e custou-me a acreditar. Acho que sofres do mesmo. Passado este tempo todo não o sinto nem no corpo nem na mente. não percebo porque se anda de má cara numa escola.
(PROFESSORA JANIS L-CHEGANDO A UMA NOVA ESCOLA DEPOIS DE TER LECCIONADO EM 16 ) NENHUM PROFISSIONAL (BOAS MÃOS E CABEÇA) PODERÁ CRIAR AFECTOS E DESENVOLVER UM TRABALHO CORRECTO SE ANDAR REPETIDAMENTE A MUDAR DE ESCOLA)
ESCOLA UM LUGAR DE AFECTOS, NÃO DE GUERRAS. LUTAS(''') PELA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO MELHOR ? DUVIDO QUE O CAMINHO SEJA ESTE...JÁ OIÇO HÁ 50 ANOS, FALAR NUM MUNDO MELHOR E SÓ VEJO DESTRUIÇÃO - INSEGURANÇA E DECLÍNIO.
E MUITOS MUITOS BANDIDOS PAPAGAIOS PALRADORES A DIRIGIREM OS DESTINOS DO PAÍS E DO MUNDO.
102-SEGREDO
NÃO HÁ! É TUDO ÀS CLARAS.
MELHOR. NOS TEMPOS DESSES SORRISOS,
CARACTERIZAVAM-SE AS PESSOAS QUE TRABALHAVAM DESTA FORMA:
«O TIPO OU O GAJO TEM BOAS MÃOS!»
FORMA:HOJE "BATIZAM-SE COMO PROFISSIONAIS E TODOS SÃO BONS PROFISSIONAIS.CUSTAM MUITO CARO E DEIXOU DE EXISTIR QUALQUER TIPO DE ÉTICA, VALORES OU RESPEITO. ESTÁ TUDO NIVELADO POR CIMA E VIVE-SE SIMPLESMENTE O PRESENTE.
EM QUE FICAMOS ADRIANA?
QUE FUTURO?
103- HOJE
FORMAS-ATITUDES-ESPÍRITO
COMO DEVEMOS ENFRENTAR CADA ANO?
ALGO QUE NUNCA DEVERÁS ABRIR MÃOS> A TUA AUTORIDADE PESSOAL? E A OBRIGAÇÃO DE SERVIRES BEM QUEM TE ENTRA NAS SALAS.
QUANTO À REINVENÇÃO (OBRIGATÓRIA) APRENDESTE NA PASSAGEM PELA 23A.
ANO?PRESENTE!
O POEMA TAMBÉM DIZ!
Comfios feitos de lágrimas passadasOs meninos de Huambo fazem alegriaConstroem sonhos com os mais velhos de mãos dadasE no céu descobrem estrelas de magia.
104-OBSERVA!
A RAZÃO PORQUE TERÁS QUE SER SEMPRE A PRIMEIRA A FAZERES O PINO.CADA IMAGEM UM CRAVO NA FERRADURA.
O ESPAÇO-LUGAR DOS DEUSES-2022/23
A TUA SALA E A DOS ANTERIORES
A VIAGEM PARA A PALAVRA//1 DE SETEMBRO-23/24- a apetência!
.jpg)
o tango!em 8 dias e 48 horas.
topa!!ISTO ESTÁ NAS VEIAS DUM ALENTEJANO-LIMPEZA NO RECOMEÇO.
«o Orgasmo!!Hauuuuuuuu!!!!!!!!!!»...
uuu!!
prontvvvvSSSS! agora já entendeste a grandiosidade de um "orgasmo" duradouro.
-Como vês segredo(???) népias!
Paixão E AMOR À CAUSA 20!
-Respeito pelos jovens que entram na 23A, as famílias que os pariram e a escola como estrutura do futuro>< ouro!
44 ANOS (DEPOIS) E AINDA NÃO ME CUREI... É CRÓNICO.
...SAI DO «PÊLO»!! >TENS ESCOLHAS PARA SOBREVIVERES AO DISPARATE,AO QUEIMAR DAS ETAPAS, À MALANDRAGEM E À VIOLÊNCIA EXISTENCIAL QUE TE ACOMPANHARÁ PELA VIDA FORA NESTAS LIDES DO ENSINO.
E INFELIZMENTE EM TODAS AS ÁREAS DA SOCIEDADE.
ATITUDE CONSTRUTIVA-TRABALHO HONESTO E REINVENÇÃO
105- SOCIEDADE!
...É COMO UM ARMÁRIO, ABERTO OU FECHADO, A ESCOLHA É TUA...DEIXARES-TE ENGAIOLAR OU RECUSARES QUE TE FECHEM "AS PORTAS", irás sofrer destas mazelas, «o PREÇO a PAGARES»-o talento e a genialidade com que desempenhares o teu trabalho, trazer-te-ão palmadinhas nas costas , mas também muitas forças adversas para te impedirem de triunfares. vivemos numa sociedade de invejosos e eles são os que mexem os cordelinhos.
Para esta malina também tenho receitas, além do armário aberto, o coração corajoso e a determinação para ultrapassares cada obstáculo>> FAZ OUVIDOS MOUCOS, PLANIFICA CADA ETAPA E LEVANTA SEMPRE A CABEÇA APÓS AS QUEDAS E O IMPREVISÍVEL (NEFASTO). O TRABALHO HONESTO VENCERÁ E É POR AQUI QUE DEIXARÁS MEMÓRIAS EM QUEM TE PASSA PELAS SALAS.
O IDEAL SERÁ TRABALHARES COM TODOS E NÃO CONTRA NINGUÉM , SE ISSO NÃO FOR POSSÍVEL ESCOLHE-OS "A DEDO".
VOLTAS E + VOLTAS-CURVAS CONTRA-CURVAS-MARRADAS E DESESPEROS> AI UMA LUZ AO FUNDO DO "ARMÁRIO , SAÍMOS POR AÍ?
NÃO , DECIDO-ME PELA PORTA!
NESTA ÁREA TERÃO MUITO PESO A PAIXÃO E A FORMA COMO TE ENTREGAS AOS DESAFIOS>>>>SEMPRE FOCADA!!NÃO HÁ FÉRIAS PARA QUEM CONHECE O AMOR E PRATICA ESSE BEM DOS SENTIDOS(PRECIOSO).SER PROFESSOR.
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OBREIROS DA NOVA 23A
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