LOBOS

Sou, na verdade, o Lobo da Estepe, como me digo tantas vezes – aquele animal extraviado que não encontra abrigo nem na alegria nem alimento num mundo que lhe é estranho e incompreensível

Herman Hesse

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

OK

OK!
ACEITO!
+ QUE TUDO!
+ QUE TODAGENTI!
(...NASSSFAZ NADA SÓZINHO, PÁ!)
 
 
O importante das IMPORTÂNCIAS, aceito o repto dos senhores Albertino Russo e Joao Monteiro, mas terá que ser à minha maneira e terão que me ouvir na forma de «ME LEREM». Recuso completamente a ideia de um BUSTO em frente ao café do TOBIAS (Tasca do AntonioV`CENTI». AMBICIONO muito mais, apesar de não me considerar ainda importante. Vou explicar-vos porquê:> SOU DEMASIADO EXIGENTE PARA ASPIRAR A TÃO POUCO, A UM SÓ PÁSSARO CAGANDO-ME NA CABEÇA... quero muitos pássaros ao mesmo tempo a cagarem-me na"ÁRVORE dos meus cabelos»é curioso, como os acontecimentos se arquivam nas memórias de quem não esquece.Vão ter-me "à perna!"
Repito-me quando falo em Gauguin e na sua obra, SIMBÓLICA E "DIMENSIONALMENTE" exagerada-" QUEM SOMOS , DE ONDE VIEMOS E PARA ONDE VAMOS»
Irei FALAR-VOS TAMBÉM de um enorme artista Alemão conotado com o regime NAZI, continua a ser grande hoje e a sua floresta(BOSQUE) de CARVALHOS permanece em pé dando vida aos pulmões dos habitantes e passeantes >Joseph Beuys deu início, em 1982 na documenta de Kassel, a uma das mais complexas ações artísticas alemãs, um plantio de árvores: 7 000 carvalhos – florestamento municipal ).
E claro encaixarei também o MOTORISTA do CORTES do IRMÃO ZÉ José Domingos Ramalho
Um livro motivador para este confronto. Depois de reflectirem sobre todas as minhas exigências poderão decidir sobre o preço da obra e a longevidade desta.
Em primeiro lugar O MEDO, ESSA SENSAÇÃO ARREPIANTE...pois foi o medo que estruturou todo o meu crescimento e me acompanhou até aos dias de hoje.
Se conseguirem paciência, falar-vos-ei de seguida da minha vida social nesses tempos da construção da personalidade e se ainda não tiverem desligado acentuarei as minhas exigências.
O MEDO 19 de NOVEMBRO///3 ÚLTIMOS SEGUNDOS➕🤎E O ERRO
…É TÃO «restritivo»
PODERIA ESCREVER-vos UMA DÚZIA DE LIVROS COM A TEMÁTICA DO MEDO.
DIAS INTENSOS EM QUE RECORDO AS PALAVRAS DE MINHA MÃE COMO MARCADAS A FOGO NAS ENTRANHAS DA MINHA MEMÓRIA.
SEMPRE!
VIVI SEMPRE IMPREGNADO DE MEDO- PEGOU-SE À MINHA PELE COMO DE UMA SEGUNDA PELE SE TRATASSE.HÁ MUITO QUE NÃO FALAMOS DAS 7 VIDAS DO PISTOLEIRO. POIS A PALAVRA É O QUE MAIS ME FERE>>
QUEEEEEEE IDADE TENS!!HAMMMM, QUE IDADE TENS?LÁ POR SERES ARTISTA...PODES TUDO HAMMMM?!
(...NÃO SOU ARTISTA SOU OPERÁRIO(!), ainda lhe respondi, com o rabo entre as pernas, e a cabeça entre azorelhas)
>>>ESTÁS A ABUSAR! ISTO É UMA PALHAÇADA. ( «R»UANDA! a última fronteira sem o AMOR)
ESTAS «2AS! »DAS MAIS PROFUNDAS(RECENTES) A PRIMEIRA VEIO EMBRULHADA DE GAFANHOTOS E ELE PARECIA A MONTANHA DOS HIMALAIAS SOBRE A MINHA CABEÇA.
OUTRO EPISÓDIO INESQUECÍVEL, aconteceu QUANDO JOGAVA FUTEBOL, TERIA TALVEZ 17 ANOS-HUMMM, 18(FINAIS DOS ANOS SETENTA) no C.F ESTREMOZ, aplaudido e acarinhado pelo mestre Rosa , irmão do Júlio Bicudo , FOI UM JOGO CONTRA O VENDAS NOVAS. E ELE POSICIONAVA-SE DETRÁS DE MIM POIS JOGAVA à DEFESA-MIMANDO-ME COM PIROPOS
-NÃO VALES NADA!
NÃO PRESTAS PARA NADA!
Recordo-me que saí do campo e o treinador VIEIRA ficou sem palavras olhando-me enquanto me dirigia para os balneários.
O SOCIAL FOI SEMPRE COMPLICADO, EVOCO UMA DAS "HISTÓRIAS.ACONTECIMENTOS" CONTADAS PELO VITORINO SALOMÉ a referência nos meus anos OITENTA E NOVENTA DO SÉCULO PASSADO> TRIBUTA UM SEU CONTERRÂNEO (JOSÉ FISGAS), QUE PERTENCIA A UMA ASSOCIAÇÃO QUE SEMANALMENTE OU MENSALMENTE SE REUNIAM. FISGAS QUANDO CHEGAVA ATRASADO E AINDA ANTES DE SE SENTAR , SAIASSSS COM ESTA: «Não sei do que estão a falar mas não concordo!» .
A revolução dos "ESPINHOS" foi tempo de divisões profundas como referi num artigo anterior. Numa reunião para formação do clube (futebol) já´com os seus estatutos , ficaram na moda estatutos para aqui estatutos para ali. Salão da Casa do Povo replecto de juventude, o Defesa central do Clube Futebol Estremoz, apresentando o futuro presidente>>>>> Quem não está "d´acordo" que fique como presidente o 1ºministro, ministro sem pasta ou o cabo sete- QUE SE LEVANTE . Fez-se silêncio, e levantou-se um chato na quinta fila das cadeiras-fila com acentos movíveis.
-EU! (lá vem porrada!).
-A política ( pois o futuro presidente do Sporting clube Arcoense já tinha o estatuto de presidente do partido institucionalizado em todo o Alentejo), não deve misturar-se com o futebol!!. (silêncio gelado dos PRESENTES)
O líder da reunião dirigiu-se furioso ao "calimero" e com um empurrão tentou calá-lo.
Expulsando-o de seguida.
Hoje 5 décadas depois. entendemos o perigo da política se imiscuir (aliar) com o futebol.
Portanto mais uma nódoa no meu curriculum impeditiva de me ser erigido um monumento em frente ao Tobias Babau,para que um só um pássaro de cada vez me cague na cabeça. 
 
 
 
 
,,,,
NUNCA ENTENDI AQUELE AMOR DE MÃE SE ME BATIA TANTAS VEZES (todos os dias). BEM NA ESCOLA PRIMÁRIA NÃO FORAM TODOS OS DIAS-TINHA-AS GUARDADAS PELO MENOS UMA VEZ POR SEMANA.
ENTREI NA VIDA DE ADULTO ferido e incurável.
Muitas das escolhas são para esquecer> MÁS ESCOLHAS-MACABRA SINA- A FUGA PARA LISBOA LIBERTOU-ME E PUDE SER NA REALIDADE INTEIRO> AS PALAVRAS DE PESSOA, ESPELHOS NA MINHA NOVA VIDA>
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.
❤️
MAS A HERANÇA PERMANECEU!
Até hoje COMO UMA MARCA GRAVADA A FOGO NA TESTA. A MINHA SINA É PROVOCAR DESUNIÃO. O trauma que nunca termina. O CRISTO QUE VIVE EM NÓS SANGRA , MORRE e RESSUSCITA. VALHA-NOS A SANTA LOUCURA E PERSISTÊNCIA.
A ESTRATÉGIA > AFASTAR-ME PARA ME REFUGIAR DO MEDO,
PERGUNTEI A DEUS SEM ACREDITAR QUE EXISTA, QUE MAL FIZ EU PARA NUNCA PODER DESCANSAR MESMO QUANDO ME AFASTO PARA O CANTINHO MAIS ESCONDIDO.
PORQUE ME DEIXA AQUELA ALMA A SALA DESARRUMADA? FAÇO SILÊNCIO E TENHO MEDO! É UM SER PERIGOSO E PROCURA CONFRONTO.
MAS O MEDO QUE sempre senti entre os adultos foi limitativo (DOLOROSO)e quebrou muito do potencial que sempre me revestiu até aos dias de hoje.,
Com os jovens alunos toca outra musica, «é aí que me sinto realmente útil e recompensado.
COMO SE CONSTROEM AS MEMÓRIAS E COMO CONSEGUIMOS SOBREVIVER AOS CONFRONTOS?
NÃO FUI GRANDE FILHO, COMO PAI sinto-me UM ZERO,,,MUITO PODERIA ESCREVER SOBRE ESTE ASSUNTO.
Os meus medos construiram (e trazem-me ainda limitações de vária ordem) na grande travessia da qual sou um sobrevivente.
Bem a história vai longa e ainda não me esqueci dos pássaros e dos cagadelas.
Nas «histórias da minha terra» o zé revela-nos na totalidade e com MESTRIA a riqueza de um tempo e dos nomes que o construiram, passo a citar:
 

 
«E assim foi. Às sete e meia da manhã, lá seguiram os dois rapazes. Eles e tantos outros
que tinham terminado a 4a classe sabiam que, a partir do exame feito, o futuro se
chamava trabalho. Na aldeia de Santo António, a transição da adolescência para a idade
adulta assumia contornos dramáticos pela dificuldade de conciliação das expectativas
dos jovens com as possibilidades económicas das famílias. Era um tempo de conquistas,
de expetativas e de sonhos, alguns irremediavelmente perdidos, mas também um
período de ansiedade e sobretudo de despedidas. O João Costa foi aprender a eletricista
na oficina do Coradinho. Tinha 12 anos e foi sozinho para a vila de Estremoz. Conta
quem viu e assistiu, que chorava todos os dias com saudades da mãe. Cagaita seguiu o
mesmo destino dos irmãos e foi para Lisboa. Fragaita foi atrás. Jaime, Toninho e os
Pinguinhas também rumaram à capital.
«O ÁLVARO ERA DIFERENTE E SEMPRE FOI DIFERENTE»
Álvaro era diferente e sempre foi diferente.
Tinha viajado pela Europa e isso fazia toda a diferença. Estudou e subiu a pulso.
Excêntrico por natureza, moldou muito a forma de pensar dos rapazes e das raparigas
da aldeia.
O Espenica experimentou a cidade de Setúbal e do Cabossete e do Leôncio
pouco se soube, mas também desapareceram da circulação da aldeia. Ratinho emigrou.
Costa, Russo, Espiguinha, Ramalho, Pomar, Consolado e outros tantos, ingressaram
nas forças militares ou militarizadas. Alguns tentaram a polícia. O Atilho foi um deles
e todos conhecem a história do dia em que foi fazer testes à polícia de segurança
pública. Quando o Baia, lhe entregou a carta com a convocatória, vinda diretamente
do correio pelo Comando Nacional da PSP, o rapaz cresceu três palmos e mirou-se ao
espelho com a farda já metida na cabeça. Alheios à soberba do Atilho, os gaiatos mais
novos continuaram nas suas aventuras diárias, sendo uma delas a disputa de quem seria
O Motorista dos Cortes
o primeiro a entrar na camioneta da Setubalense. Era o tempo da carreira diária, entre
Elvas e Estremoz que levava os jovens estudantes da aldeia para a escola da vila.
Naquele jogo, valia tudo, empurrar, passar à frente dos mais velhos, ditar rasteiras»QUEM SOMOS?
DE ONDE VIMOS?
(...)
O QUE QUEREMOS?>O TEU SOFRIMENTO É IGUAL AO MEU TEM SIDO SEMPRE DESTA FORMA- E OS OUTROS TAMBÉM SOFREM.OS QUE CONNOSCO VIVEM- ONTEM FOI MAIS UM DIA CHEIO! GOSTO das IMAGENS, ELAS SÃO O ELE DA NARRATIVA UMA PROVA DO "CRIME"PRECIOSIDADES , A NOSSA PERMANÊNCIA POR MAIS UM BOCADINHO. «É SÓ PENAR!PENEI TODA A VIDA!» DIZIA A MINHA MÃE. A VIDA É UM AUTÊNTICO NAUFRÁGIO.SEMPRE TIVE CURIOSIDADE DE LER O QUE OS OUTROS PENSAM DE MIM, TODOS TEMOS A NOSSA HISTÓRIA E DEIXAMOS MARCAS PELO CAMINHO.ESCREVO TANTO SOBRE OS “OUTROS”, OU ESTAREI A FALAR SOBRE MIM? BEM É UMA FUSÃO DE SOMBRAS QUE ACABAMOS POR NOS PERDER . NATIVIDADE FALOU SOBRE O MEU GRITO NA “CAMINÉTA DA CARRÊRA”, E O ZÉ FOI MAIS ABRANGENTE NA CARACTERIZAÇÃO SOBRE O ÁLVARO NOS ANOS 70 DO SÉCULO PASSADO NO TEMPO EM QUE TODO O TEMPO FOI NOSSO. NAS HISTÓRIAS DA MINHA ALDEIA ZÉSAPATÊRO APROFUNDA A EXISTÊNCIA DAS ALMAS-OS GAIATOS FORAM POR GERAÇÕES AS “ALMAS”DAS TERRAS-MAS NÓS E A NOSSA GERAÇÃO,E A SEGUINTE SÃO AINDA HOJE NA REALIDADE MARCANTES, UM ELO SÓLIDO NA CORRENTE DE TODAS. POR ESSE MOTIVO (TB)TANTAS HISTÓRIAS CONTADAS PELA LEITURA ATENTA DE ESPÍRITOS CONTROVERSOS MAS ESPECIAIS. SOMOS CONSTRUÍDOS POR PEDAÇOS DE «GENTES» QUE permanecem.
AQUELA GENTE!!! TODOS os que EXISTIRAM.
UFFF!
UFFF!
UFFF!
QUEM SOMOS DE ONDE VIMOS PARA ONDE VAMOS? GAUGUIN,
J BEUYS FOI MAIS LONGE«CONSTRUIU UM BOSQUE», SABENDO NO ENTANTO QUE TUDO É EFÉMERO.
Eu exijo que a Herdadinha seja transformada numa imensa INSTALAÇÃO - BEUYS-WOLF INDIAN. Mas muito superior ao bosque do artista Alemão. Ao Centro um grande lago profundo, em volta deste serão plantados e em circulo-500 sobreiros e azinheiras. Debaixo de cada uma das árvores , um banco de mármore com o nome de cada uma das famílias gravado. 
 
 
 

 
Seguem em baixo, pesquisa (Zésapatêro),; em volta do Sobreiral centenas de pequenas hortas, para as próximas gerações sobreviverem, pois profetizando o mal - presente, visível e sentido, parece que virão para aí maus tempos.
Abóbora Arenco A Mouca Arencu Anca
Redonda
Arregota Boca torta Bidão Bonanza Baixinho
Boca Aberta Boca de Raia Careca Cabelo de
pato
Cabelo
descosido
Caga Tacos Cabelo
despregado
Cabelo
encarnado
Calitre Ceguinho
Chico
Terminação
Cigano Coradas Colhão de
Lata
Cu p’as ervas
Champalhão Dumbo Encrenco Fininho Focinho de
porco
Gadelhudo Grunhifaé Jumber Linguiça Mestre Salas
Maneta Manzanas Negra Nalguinhas Orelhas
O Taco Pé d'xarim Pateta Pé Quente Perna magana
Picanço Pipoca Pelado Preto Rabinho de
Pato
Rato
Rodas baixas Réla Seco Stallone Tiro
Trabuco Zé Grandão Zé Pequenino Zézinho sem
Orelha
O Motorista dos Cortes
Geográficas
Almeirim Bombarral China Chico da
Foupaninha
Chico da
Horta do
Monte
Espanhola
Rabita
Lisboa Maria da
Orada
Tapada Nova Zeca da
Machada
Zé da Horta
O Motorista dos Cortes
Profissionais
Arranja Fáz Tudo Ferrador Ferra Braba
d’Alexandria
Manuel do
Burro
Ministro sem
Pasta
O Catorze O Dez O Cento e
Nove
Peixeiro
Tenente Sapateiro Zé da Horta Zé Caixinhas Zé das Facas
Zé Tendeiro Zé do
Cimento
Vicente do
Lête
O Motorista dos Cortes
Comportamentais
Alarve Bem-disposto Besta Bocage Bota lume
Botinha de
Arganel
Balharadas Conder Cabra do
Circo
Camurço
Cedo Cem à hora Chico Astrol Chica Azul Chica
Castanha
Comilão Curta Dá licença Espenica Esterco
Fagulha Ferróbico Flecha Fura pastos Guarda
verdades
Gabriela
Cravo e
Canela
Guilhermina
Bufêra
Inteiriço ISP –
Intelectual
sem
personalidade
Lesma Má cara
Mancas Miguel da
bufa
Maria do Mija
Perto
Ministro sem
pasta
O Mõi
Nacib
Pé coxinho Poeta Perna d’Aço Perna Magana Jubi
Resingão ou
Arresingão
Salta pocinhas Sapo Sargento Speed
Surro Toca-me
Xinhas
Toureiro de
Inverno
Tracnac Travisco
Turista Zé Má ideia Zé Pêda Zeca Diabo Zé Pato
O Motorista dos Cortes
Satíricas
Amaro do
Chavante
Aranha Arrécula Arrobas Azête
Ameixa Ábinhas Amaro do
Raspote
Borrega Branca Balsinha
Badanelas Badel Bajeca Bidais Blé
Bacalhau Barriolo Badejinho Burra Bia
Bóina Boing Buda Bracinho Braga
Brinzonlái Bibiu Cabrito Cornelho Cacheirinha
Cumpris Caminéte Cavalo Cowboy Charneco
Cadela Cadela da Vasca Calixa Calquinhas Canudo
Carochinha Cartolas Cartolas Cátá Cagaita
Catatua Chora Cedo Conde Cornel
Cató Catróia Cereja Chapa Chibanga
Chibinho Chico da barra Coelho Comadre
Macaca
Dragão
Dádica DJô Escarreta Espeta pregos Estrela
Esturrica Estardinha Farrifa Ferrinho Fragaita
Filha do Ói Fagulha Galfarra Galhano Gaimão
Griséu Galinha Ganga Gazela Gorila
Gravata Griséu Joana do bota
abaixo
João Maluco Joaquim à
Rabisca
Kalimero Kibe Laranjo Lagarto Lau
Laurinda Bácora Lé do Vintém Lélica Lesma Lola
Macói Madeirinho Malveira Manelico Manias
Maranha Maria das
Arvelhanas
Melancia Melguinhas Mestre Salas
Monstro das
Bolachas
Néia Oregas Óscaralhinhos Pélito
Parreta Passas Pateta Pecuré Peixe
Pele de Chibo Pepezinho Pelezinho Pequito Perdiz
Peseta Pela Grilos Petra Pexoca Pidurra
Pera Pila Pileca Pingóa Pingolito
Pinguinhas Pirico Pirrinha Pisca Pitoro
Pregueta Pudim Quinaia Quinhas Quito
Quinquilhas Quiquitas Rabioso Rénol Roseira Braba
Radares Raposa Raspote Ratimbeque Ratinho
Ratinho da sorte Renzo Samarrinha Sapata Sardinha
Sebastião do
Gatadas
Snaita Sódó Sonisga Sardinha Gorda
Suebas Tarzan Três Tostões Tidurico Tombinhas
Tota Toucinho Tubage Varão Vasco Jardim
Vidrinhos Vintém Xa ou Cha Zé Arara Zé Boleia
O Motorista dos Cortes
Zé Boleia Zé da Massana Zé de Embute Zé de Sapateiro Zé Frasco
Zé Gingão Zé Paixão Zefa do Caco Zina Zunfélia
Zárico Zé Preto Zé do Caga Zingalho Zé Pechoca
Não se poderão esquecer do
Velho parente,Manuel Martins,?,Jerólmo da Parreira,Velho Laré, VelhoMadeirinho(FOTO DE GRUPO ANOS 20 -SECULO PASSADO)
Do Samarrinha
Do Stério e do Farelo
Do Cartolas e do Cabrito
 
 
 
 
... E DE MUITOS QUE CONSTRUIRAM O NOSSO MUNDO, E TAMBÉM O IMAGINÁRIO DO JOSÉ RAMALHO COM AS HISTÓRIAS DA NOSSA TERRA.
UMA ESTÁTUA PARA OS PÁSSAROS ME CAGAREM EM
CIMA, REPRESENTA EXACTAMENTE AQUILO QUE PENSO SOBRE OS «IMPORTANTES DA IMPORTÂNCIA» …NADA DE NADA SOBRE O DESTAQUE DE PERSONAGEM X OU Y. SOMOS UM MOMENTO E TUDO O QUE FAZEMOS DIZEMOS OU SONHAMOS FAZ PARTE DUMA IMENSA REDE MODULAR , QUE ESTRUTURA AS VIVÊNCIAS E SÓ UM instante- A VIDA DE CADA GERAÇÃO É UMA brisa passageira, UM SOPRO MAS NUNCA PODERÁ DESLIGAR-SE DAS ANTERIORES (E AQUI É QUE ESTÁ O GATO), E SERÁ QUE NESTES TEMPOS ACELERADOS PENSAMOS ALÉM DO PRESENTE?
FOI TAMBÉM AQUI QUE FALHÁMOS ENQUANTO CIVILIZAÇÃO e RACIONALIDADE…DEIXÁMOS DE PENSAR-FUTURO. OS SONHOS VIVEM NO IMEDIATO.SE TENHO ALGUM DOM ESPECIAL ELE SITUAR-SE-À NA NARRATIVA E NA LEITURA QUE FAÇO DA HISTÓRIA E NA INTERLIGAÇÃO COM O PASSADO.
IMPORTANTE PARA MERECER UM BUSTO PARA OS PÁSSAROS ME CAGAREM EM CIMA, (NAAAAH!)É MUITO POUCO…QUERO UM MONUMENTO COM A EXTENSÃO DA HERDADINHA , UM BANCO DE PEDRA , UMA ÁRVORE NO MEIO DE MUITAS ÁRVORES E DE MUITOS BANCOS DE PEDRA-PODERÃO SER AZINHEIRAS OU SOBREIROS DURARÃO DUAS OU TRÊS GERAÇÕES AS ÁRVORES- OS BANCOS MAIS DUAS E DEPOIS TUDO VOLTARÁ A SER COMO DANTES- OS NOME DOS BANCOS AS PEDRAS AS ÁRVORES , OS PÁSSAROS E AS CAGADELAS DESTES PASSARAM \À HISTÓRIA, SE EXISTIREM AINDA «GENTESDOZARCOS» , DESTE PASSADO DE ANTIGAMENTE FICARAM DITOS E HISTÓRIAS DE BOCA EM BOCA, FALAM EM OBJECTOS E LIVROS DE PAPEL, NÃO IMAGINO O QUE SÃO LIVROS DE PAPEL ; PARECE QUE NAQUELE TERRENO DA PARTE DEBAIXO EXISTIU UM DIA UM SOBREIRAL DIZEM QUE CADA UMA DAS ÁRVORES TINHA O NOME DE UMA FAMÍLIA DAS QUE VIVERAM NAQUELE TEMPO DAS GUERRAS, , PARECE TAMBÉM QUE O “ILHARGO” DESCOBRIU ENTERRADA UMA PEDRA COM 3 letras, muito gasta indecifrável , POUCO SE NOTAVA DA GRAVAÇÃO>> TRÊS LETRAS E UM PEDAÇO DE OUTRA Alv(?)..DIZEM E CONTAM MUITAS HISTÓRIAS ,( OS MAIS VELHOS) DAQUELES TEMPOS PARECE QUE EXISTIA UM LARGO E UMA IGREJA , encontraram uns capitéis e pedaços de bronze marcados e em relevo …E MUITOS ASSUNTOS , MUITOS NOMES E PALAVRAS QUE NADA NOS FAZEM LEMBRAR.
AS PESSOAS ERAM ENTERRADAS NA PONTA DE LÁ DO BAIRRO NOVO, MAS NÃO SEI…SÃO HISTÓRIAS , SÓ HISTÓRIAS ÀS QUAIS NINGUÉM DÁ IMPORTÂNCIA.
Aspiro no primeiro circulo virado para o GRANDE-LAGO,a uma azinheira COM BOLOTAS DOCES E UM BANCO "a seus pés", de mármore gravado-GRIZÉUS!
Do meu lado direito poderão ficar os Zézicas e do esquerdo os Pilas. Em frente os SÓLDAS. A familia da Bizé do Aníbal do lado oposto, (achava-me muito inteligente quando gaiato), tenho-a em dívida. Quase que acertou, sou mais curioso e reflexivo , inteligente como sobrevivente até à data de hoje. DEBAIXO DE UMA CAPA DE MEDOS, E ORGULHOSO DE TER PERTENCIDO A DOIS TEMPOS , O DO «MOTORISTA dos CORTES» E O ACTUAL UM PÂNTANO NO QUAL NÃO TEMOS POR PERTO TERRA FIRME. A TODOS OS NOMES , DE FAMÍLIAS, ALCUNHAS OU "BATISMOS" DE FEITOS e GLÓRIAS,,, O MEU MOMENTO (LEMBRANÇA merecida)DE ORGULHOSO SILÊNCIO , HEROICOS NAS VIVÊNCIAS. GRANDIOSOS QUE FIZERAM DE NÓS CERTEZAS E O QUE SOMOS AINDA HOJE>>> SOBREVIVENTES E LUTADORES.
HERÓIS DAS MEMÓRIAS E DOS TRIBUTOS A QUEM NOS PARIU E CONSTRUIU.
 
 

 
 
Joseph Beuys um artista que escolheu encarnar a missão de curandeiro, de profeta, de professor, ANJO e DIVINDADE. LUTOU pela ‘cura’ através da arte, carregou consigo um dever IMENSURÁVEL. É por isso que, muitas vezes, os heróis são mal compreendidos: saem da floresta com ouro nas mãos e este transforma-se em cinzas.
(COMO IMAGINAM ESTOU NESTE MOMENTO A BEBER LÁGRIMAS E RANHO...)


 



O MEDO19 de NOVEMBRO///3 ÚLTIMOS SEGUNDOS➕🤎E O ERRO




…É TÃO  «LIMITATIVO»

PODERIA ESCREVER-vos UMA DÚZIA DE LIVROS COM A TEMÁTICA  DO MEDO.


DIAS INTENSOS EM QUE RECORDO AS PALAVRAS DE MINHA MÃE COMO MARCADAS A  FOGO NAS ENTRANHAS DA MINHA MEMÓRIA.

SEMPPRE!

VIVI SEMPRE IMPREGNADO DE MEDO- PEGOU-SE À MINHA PELE COMO DE UMA SEGUNDA PELE SE TRATASSE.HÁ MUITO QUE  NÃO FALAMOS DAS 7 VIDAS DO PISTOLEIRO. POIS A PALAVRA É O QUE MAIS ME FERE>>QUEEEEEEE IDADE TENS!!HAMMMM, QUE IDADE TENS?ESTA FOI UMA DAS MAIS PROFUNDAS VEIO EMBRULHADA DE GAFANHOTOS E ELE PARECIA A MONTANHA DOS HIMALAIAS SOBRE A  MINHA CABEÇA.

  OUTRO EPISÓDIO INESQUECÍVEL, FOI QUANDO JOGAVA FUTEBOL, TERIA TALVEZ 17 ANOS-HUM 18 no Estremocense, , FOI UM JOGO CONTRA O  VENDAS NOVAS. E ELE POSICIONAVA-SE DETRÁS DE MIM POIS JOGAVA à DEFESA-MIMANDO-ME COM PIROPOS

-NÃO VALES NADA!

NÃO PRESTAS PARA NADA!

Recordo-me que sai do campo e o treinador VIEIRA ficou sem palavras olhando-me enquanto me dirigia para os balneários. 

 

o sOCIAL FOI SEMPRE COMPLICADO, RELEMBRO O vITORINO SALOMÉ O MEU GRANDE ÍDOLO NOS ANOS OITENTA E NOVENTA DO SÉCULO PASSADO> SOBRE UM SEU CONTERRÂNEO (jOSÉ fISGAS), QUE PERTENCIA A UMA ASSOCIAÇÃO QUE SEMANALMENTE OU MENSALMENTE SE REUNIAM fISGAS QUANDO CHEGAVA ATRASADO E AINDA ANTES DE SE SENTAR , SAIA-SE COM ESTA: «Não sei do que estão a falar mas não concordo!» .

 



 A revolução dos "ESPINHOS" foi tempo de divisões profundas como referi num artigo anterior. Numa reunião para formação do clube (futebol) ja´com os seus estatutos , ficou na moda estatutos para aqui estatutos para ali. Salão da casa do povo replecto de juventude, o Defesa central do Clube Futebol Estremoz, apresentando o futuro presidente> Quem não está "dacordo" que fique como presidente o 1ºministro, ministro sem pasta ou o cabo sete- j . Fez-se silêncio, e levantou-se um chato na quinta fila das cadeiras-fila com acentos movíveis.

-EU!

A política ( pois o futuro presidente do Sporting clube Arcoense já tinha o estatuto de presidente do partido institucionalizado em todo o Alentejo), não deve misturar-se com o futebol. o lider da reunião dirigiu-se furioso ao "calimero" e com um empurrão tentou calá-lo.

mais tarde 5 décadas depois entendemos o perigo da política se imiscuir (aliar) com o futebol.

Portanto mais uma nódoa no meu curriculun impeditiva de me ser erigido um monumento para que só um pássaro de cada vez me cagar na cabeça. 

 

,,,,

 NUNCA ENTENDI AQUELE AMOR DE MÃE SE ME BATIA TANTAS VEZES. BEM NA ESCOLA PRIMÁRIA SE NÃO ERA TODOS OS DIAS-PELO MENOS UMA VEZ POR SEMANA. ENTREI NA VIDA DE ADULTO  MARCADO PARA SEMPRE, E SEMPRE FIZ MÁS ESCOLHAS- A FUGA PARA LISBOA LIBERTOU-ME E PUDE SER NA REALIDADE INTEIRO>COMO AS PALAVRAS DE PESSOA>

Para ser grande, sê inteiro: nada

   Teu exagera ou exclui. 

Sê todo em cada coisa. Põe quanto és 

   No mínimo que fazes. 

Assim em cada lago a lua toda 

   Brilha, porque alta vive.❤️


MAS A HERANÇA PERMANECEu

Até hoje COMO UMA MARCA GRAVADA A FOGO NA TESTA. A MINHA  SINA É PROVOCAR DESUNIÃO.

 A ESTRATÉGIA > AFASTAR-ME PARA ME REFUGIAR DO MEDO,


PERGUNTEI A DEUS SEM ACREDITAR QUE EXISTA, QUE MAL FIZ EU PARA NUNCA PODER DESCANSAR MESMO QUANDO ME  AFASTO PARA O CANTINHO MAIS ESCONDIDO.

 PORQUE ME DEIXA  AQUELA ALMA A SALA DESARRUMADA? FAÇO SILÊNCIO E TENHO MEDO! É UM SER PERIGOSO E PROCURA CONFRONTO.


 

MAS O MEDO QUE sempre senti entre os adultos foi sempre limitativo e quebrou muito do potencial de jovem que sempre me vestiu até aos dias de hoje., 

cOMO SE CONSTROEM AS MEMÓRIAS E COMO CONSEGUIMOS SOBREVIVER AOS CONFRONTOS?

NÃO FUI GRANDE FILHO, cOMO PAI SOU UM zERO, Os meus medos construiram a grande travessia da qual sou um sobrevivente. 

Bem a história vai longa e ainda não me esqueci dos pássaros e dos cagadelas.

Nas «histórias da minha terra» o zé revela-nos na totalidade a riqueza de um tempo e dos nomes que o construiram, passo a citar:

 

 

«E assim foi. Às sete e meia da manhã, lá seguiram os dois rapazes. Eles e tantos outros

que tinham terminado a 4a classe sabiam que, a partir do exame feito, o futuro se

chamava trabalho. Na aldeia de Santo António, a transição da adolescência para a idade

adulta assumia contornos dramáticos pela dificuldade de conciliação das expectativas

dos jovens com as possibilidades económicas das famílias. Era um tempo de conquistas,

de expetativas e de sonhos, alguns irremediavelmente perdidos, mas também um

período de ansiedade e sobretudo de despedidas. O João Costa foi aprender a eletricista

na oficina do Coradinho. Tinha 12 anos e foi sozinho para a vila de Estremoz. Conta

quem viu e assistiu, que chorava todos os dias com saudades da mãe. Cagaita seguiu o

mesmo destino dos irmãos e foi para Lisboa. Fragaita foi atrás. Jaime, Toninho e os

Pinguinhas também rumaram à capital. Álvaro era diferente e sempre foi diferente.

Tinha viajado pela Europa e isso fazia toda a diferença. Estudou e subiu a pulso.

Excêntrico por natureza, moldou muito a forma de pensar dos rapazes e das raparigas

da aldeia.

O Espenica experimentou a cidade de Setúbal e do Cabossete e do Leôncio

pouco se soube, mas também desapareceram da circulação da aldeia. Ratinho emigrou.

Costa, Russo, Espiguinha, Ramalho, Pomar, Consolado e outros tantos, ingressaram

nas forças militares ou militarizadas. Alguns tentaram a polícia. O Atilho foi um deles

e todos conhecem a história do dia em que foi fazer testes à polícia de segurança

pública. Quando o Baia, lhe entregou a carta com a convocatória, vinda diretamente

do correio pelo Comando Nacional da PSP, o rapaz cresceu três palmos e mirou-se ao

espelho com a farda já metida na cabeça. Alheios à soberba do Atilho, os gaiatos mais

novos continuaram nas suas aventuras diárias, sendo uma delas a disputa de quem seria


O Motorista dos Cortes



o primeiro a entrar na camioneta da Setubalense. Era o tempo da carreira diária, entre

Elvas e Estremoz que levava os jovens estudantes da aldeia para a escola da vila.

Naquele jogo, valia tudo, empurrar, passar à frente dos mais velhos, ditar rasteiras»QUEM SOMOS?

DE ONDE VIMOS?

  (...)

O QUE QUEREMOS?>O TEU SOFRIMENTO É  IGUAL AO MEU TEM SIDO SEMPRE IGUAL- E OS OUTROS TAMBÉM SOFREM.OS QUE CONNOSCO VIVEM- ONTEM FOI MAIS UM DIA CHEIO! CADA VEZ GOSTO MAIS DE IMAGENS, ELAS CONTAM UMA NARRATIVA , A NOSSA PERMANÊNCIA POR MAIS UM BOCADINHO. «É SÓ PENAR!PENEI TODA A VIDA!» DIZIA  A MINHA MÃE.  A VIDA É UM AUTÊNTICO NAUFRÁGIO.SEMPRE TIVE CURIOSIDADE  DE LER O QUE OS OUTROS PENSAM DE MIM, TODOS TEMOS A NOSSA HISTÓRIA E DEIXAMOS MARCAS NO CAMINHO.ESCREVO TANTO SOBRE OS “OUTROS”, OU ESTAREI A  FALAR SOBRE MIM? BEM É UMA FUSÃO DE SOMBRAS QUE ACABAMOS POR NOS PERDER . NATIVIDADE FALOU SOBRE UM GRITO QUE OUVIU NA “CAMINÉTA DA CARRÊRA”, E O ZÉ FOI MAIS ABRANGENTE NA CARACTERIZAÇÃO SOBRE O ÁLVARO NOS ANOS 70 DO SÉCULO PASSADO NO TEMPO EM QUE TODO O TEMPO FOI NOSSO. NAS HISTÓRIAS DA MINHA ALDEIA ZÉSAPATÊRO APROFUNDA A EXISTÊNCIA DAS ALMAS-OS GAIATOS FORAM POR GERAÇÕES AS “ALMAS”DAS TERRAS-MAS NÓS E A NOSSA GERAÇÃO,EA SEGUINTE SÃO AINDA HOJE  NA REALIDADE MARCANTES, UM ELO SÓLIDO NA CORRENTE DAS GERAÇÕES. POR ESSE MOTIVO (TB)TANTAS HISTÓRIAS CONTADAS PELA LEITURA ATENTA DE ESPÍRITOS CONTROVERSOS MAS ESPECIAIS. SOMOS  CONSTRUÍDOS POR PEDAÇOS DE TODA 

AQUELA GENTE.


UFFF!

UFFF!

UFFF!

QUEM SOMOS DE ONDE VIMOS PARA ONDE VAMOS? GAUGUIN,

Joseph Beuys.FOI MAIS LONGE«CONSTRUIU UM BOSQUE», SABENDO NO ENTANTO QUE TUDO É EFÉMERO.

O NOSSO AMOR NÃO!E É NESTE JOGO SEDUTOR QUE NOS ENCONTRAMOS-ESTAMOS E BEM.

Eu exijo que a herdadinha seja transformada numa imensa INSTALAÇÃO - BEIUYS. ma smuito superior ao bosque do artista Alemão. ao Centro um grande lago profundo, em volta deste serão plantados e em circulo-500 sobreiros e azinheiras. Debaixo de cada uma das árvores , um banco de mármore com o nome de cada uma das famílias gravado. Seguem em baixo, pesquisa (Zésapatêro),; em volta do Sobreiral centenas de pequenas hortas, para as próximas gerações sobreviverem, pois profetizando o mal, parece que virão para aí maus tempos.

 

 


Abóbora Arenco A Mouca Arencu Anca
Redonda
Arregota Boca torta Bidão Bonanza Baixinho
Boca Aberta Boca de Raia Careca Cabelo de
pato

Cabelo
descosido

Caga Tacos Cabelo
despregado

Cabelo
encarnado

Calitre Ceguinho

Chico
Terminação

Cigano Coradas Colhão de
Lata

Cu p’as ervas
Champalhão Dumbo Encrenco Fininho Focinho de
porco
Gadelhudo Grunhifaé Jumber Linguiça Mestre Salas
Maneta Manzanas Negra Nalguinhas Orelhas
O Taco Pé d'xarim Pateta Pé Quente Perna magana
Picanço Pipoca Pelado Preto Rabinho de
Pato

Rato
Rodas baixas Réla Seco Stallone Tiro
Trabuco Zé Grandão Zé Pequenino Zézinho sem
Orelha

O Motorista dos Cortes



Geográficas
Almeirim Bombarral China Chico da
Foupaninha

Chico da
Horta do
Monte

Espanhola
Rabita

Lisboa Maria da
Orada

Tapada Nova Zeca da
Machada

Zé da Horta

O Motorista dos Cortes



Profissionais
Arranja Fáz Tudo Ferrador Ferra Braba
d’Alexandria

Manuel do
Burro

Ministro sem
Pasta

O Catorze O Dez O Cento e
Nove

Peixeiro
Tenente Sapateiro Zé da Horta Zé Caixinhas Zé das Facas
Zé Tendeiro Zé do
Cimento

Vicente do
Lête

O Motorista dos Cortes



Comportamentais
Alarve Bem-disposto Besta Bocage Bota lume
Botinha de
Arganel

Balharadas Conder Cabra do
Circo

Camurço
Cedo Cem à hora Chico Astrol Chica Azul Chica
Castanha
Comilão Curta Dá licença Espenica Esterco
Fagulha Ferróbico Flecha Fura pastos Guarda
verdades

Gabriela
Cravo e
Canela
Guilhermina
Bufêra

Inteiriço ISP –
Intelectual
sem
personalidade

Lesma Má cara

Mancas Miguel da
bufa

Maria do Mija
Perto

Ministro sem
pasta

O Mõi

Nacib
Pé coxinho Poeta Perna d’Aço Perna Magana Jubi
Resingão ou
Arresingão

Salta pocinhas Sapo Sargento Speed

Surro Toca-me
Xinhas

Toureiro de
Inverno

Tracnac Travisco
Turista Zé Má ideia Zé Pêda Zeca Diabo Zé Pato

O Motorista dos Cortes



Satíricas
Amaro do
Chavante

Aranha Arrécula Arrobas Azête

Ameixa Ábinhas Amaro do
Raspote

Borrega Branca Balsinha
Badanelas Badel Bajeca Bidais Blé
Bacalhau Barriolo Badejinho Burra Bia
Bóina Boing Buda Bracinho Braga
Brinzonlái Bibiu Cabrito Cornelho Cacheirinha
Cumpris Caminéte Cavalo Cowboy Charneco
Cadela Cadela da Vasca Calixa Calquinhas Canudo
Carochinha Cartolas Cartolas Cátá Cagaita
Catatua Chora Cedo Conde Cornel
Cató Catróia Cereja Chapa Chibanga
Chibinho Chico da barra Coelho Comadre
Macaca

Dragão
Dádica DJô Escarreta Espeta pregos Estrela
Esturrica Estardinha Farrifa Ferrinho Fragaita
Filha do Ói Fagulha Galfarra Galhano Gaimão
Griséu Galinha Ganga Gazela Gorila
Gravata Griséu Joana do bota
abaixo

João Maluco Joaquim à
Rabisca
Kalimero Kibe Laranjo Lagarto Lau
Laurinda Bácora Lé do Vintém Lélica Lesma Lola
Macói Madeirinho Malveira Manelico Manias
Maranha Maria das
Arvelhanas

Melancia Melguinhas Mestre Salas

Monstro das
Bolachas

Néia Oregas Óscaralhinhos Pélito
Parreta Passas Pateta Pecuré Peixe
Pele de Chibo Pepezinho Pelezinho Pequito Perdiz
Peseta Pela Grilos Petra Pexoca Pidurra
Pera Pila Pileca Pingóa Pingolito
Pinguinhas Pirico Pirrinha Pisca Pitoro
Pregueta Pudim Quinaia Quinhas Quito
Quinquilhas Quiquitas Rabioso Rénol Roseira Braba
Radares Raposa Raspote Ratimbeque Ratinho
Ratinho da sorte Renzo Samarrinha Sapata Sardinha
Sebastião do
Gatadas

Snaita Sódó Sonisga Sardinha Gorda
Suebas Tarzan Três Tostões Tidurico Tombinhas
Tota Toucinho Tubage Varão Vasco Jardim
Vidrinhos Vintém Xa ou Cha Zé Arara Zé Boleia

O Motorista dos Cortes

159
Zé Boleia Zé da Massana Zé de Embute Zé de Sapateiro Zé Frasco
Zé Gingão Zé Paixão Zefa do Caco Zina Zunfélia
Zárico Zé Preto Zé do Caga Zingalho Zé Pechoca

 


 

 

Não se poderão esquecer do  

 Velho parente,Manuel Martins,?,Jerólmo da Parreira,Velho Laré, VelhoMadeirinho(Cima).

 


 

 Do Samarrinha 

 



 


Do Stério e do Farelo

 


 

 Do Cartolas e do Cabrito



... E DE MUITOS QUE CONSTRUIRAM O NOSSO MUNDO, E TAMBÉM O IMAGINÁRIO DO JOSÉ RAMALHO COM AS HISTÓRIAS DA NOSSA TERRA. 



UMA ESTÁTUA PARA OS PÁSSAROS ME CAGAREM EM 

 CIMA, REPRESENTA EXACTAMENTE AQUILO QUE PENSO SOBRE OS «IMPORTANTES DA IMPORTÂNCIA» …NADA DE NADA SOBRE O DESTAQUE DE PERSONAGEM X OU Y. SOMOS UM MOMENTO E TUDO O QUE FAZEMOS DIZEMOS OU SONHAMOS FAZ PARTE DUMA REDE MODULAR IMENSA, QUE ESTRUTURA AS VIVÊNCIAS E SÓ UM instante- A VIDA DE CADA GERAÇÃO É UMA brisa pasasgeira, UM SOPRO MAS NUNCA PODERÁ DESLIGAR-SE DAS ANTERIORES (E AQUI É QUE ESTÁ O GATO), E SERÁ QUE NESTES TEMPOS ACELERADOS PENSAMOS ALÉM DO PRESENTE?

 FOI AQUI QUE FALHÁMOS ENQUANTO CIVILIZAÇÃO…DEIXÁMOS DE PENSAR-FUTURO. OS SONHOS VIVEM NO IMEDIATO.SE TENHO ALGUM DOM ESPECIAL ELE SITUAR-SE-À NA NARRATIVA E NA LEITURA QUE FAÇO DA HISTÓRIA E NA INTERLIGAÇÃO COM O PASSADO. 

 IMPORTANTE PARA MERECER UM BUSTO PARA OS PÁSSAROS ME CAGAREM EM CIMA, É MUITO POUCO…QUERO UM MONUMENTO COM A EXTENSÃO DA HERDADINHA , UM BANCO DE PEDRA , UMA ÁRVORE NO MEIO DE MUITAS ÁRVORES E DE MUITOS BANCOS DE PEDRA-PODERÃO SER AZINHEIRAS OU SOBREIROS DURARÃO DUAS OU TRÊS GERAÇÕES OS BANCOS MAIS DUAS E DEPOIS TUDO VOLTARÁ A SER COMO DANTES- OS NOME DOS BANCOS AS PEDRAS AS ÁRVORES , OS PÁSSAROS E AS CAGADELAS DESTES PASSARAM \À HISTÓRIA, SE EXISTIREM AINDA GENTESDOZARCOS , DESTE PASSADO DE ANTIGAMENTE FICARAM  DITOS E HISTÓRIAS DE BOCA EM BOCA, FALAM EM OBJECTOS E LIVROS DE PAPEL, NÃO IMAGINO O QUE SÃO LIVROS DE PAPEL  ; PARECE QUE NAQUELE TERRENO  DA PARTE DEBAIXO  ES«XISTITIU UM DIA UM SOBREIRAL DIZEM QUE CADA UMA DAS ÁRVORES TINHA O NOME DE UMA FAMÍLIA DAS QUE VIVERAM NAQUELE TEMPO DAS GUERRAS, , PARECE TAMBÉM QUE O “ILHARGO” ENCONTROU UMA PEDRA COM UM NOME ESCRITO, POUCO SE NOTAVA DA GRAVAÇÃO TRÊS LETRAS E UM PEDAÇO DE OUTRA Alv(?)..DIZEM E CONTAM MUITAS HISTÓRIAS , OS MAIS VELHOS DAQUELES TEMPOS PARECE QUE EXISTIA UM LARGO E UMA IGREJA , encontaram uns capitéis e pedaços de bronze gravados …E MUITOS ASSUNTOS , MUITOS NOMES E ANEXINS QUE NADA NOS FAZEM LEMBRAR. 

AS PESSOAS ERAM ENTERRADAS NA PONTA DE LÁ DO BAIRRO NOVO, MAS NÃO SEI…SÃO HISTÓRIAS , SÓ HISTÓRIAS ÀS QUAIS NINGUÉM DÁ IMPORTÂNCIA.

 

Aspiro no primeiro circulo virado para o GRANDE-LAGO,a uma grande azinheira com um banco a seus pés, de mármore gravado-GRIZÉUS! 

do meu lado direito poderá ficar os Zézicas e do esquerdo os Pilas. Em frente os SÓLDAS.