LOBOS

Sou, na verdade, o Lobo da Estepe, como me digo tantas vezes – aquele animal extraviado que não encontra abrigo nem na alegria nem alimento num mundo que lhe é estranho e incompreensível

Herman Hesse

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

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A QUEDA DOS ÚLTIMOS BÁRBAROS

 


 

"As florestas tropicais continuam a ser derrubadas a um ritmo alucinante e drástico", afirma o professor reformado da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra na habitual mensagem ambientalista que há décadas envia nesta altura do ano a diversas entidades.

"o derrube desenfreado das florestas é uma das ações antrópicas que contribui" para o aquecimento do planeta.

 

"Algumas das consequências são já presentes, como (...) ter chovido no dia 14 de agosto deste ano no topo do Gunnbjorn Fjeld da Gronelândia [com 3.694 metros de altitude], onde nunca tinha chovido, pois ali apenas neva", exemplifica.

Citando dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Jorge Paiva, de 88 anos, adianta que uma área média de 13 milhões de hectares de florestas tropicais por ano foi destruída na primeira década deste século.

"Se nada for feito, a desertificação aumentará drasticamente. Os ciclones aumentarão em número e violência e os incêndios florestais serão mais devastadores", adverte Jorge Paiva.

Para o ativista, há de chegar "o momento em que não haverá para onde emigrar".

 

 


 

"Vivemos numa enorme gaiola e não há planeta próximo [da Terra] com condições para a vida humana. Atualmente, somos já uma espécie vulnerável", sublinha.

cientista Jorge Paiva

 

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