LOBOS

Sou, na verdade, o Lobo da Estepe, como me digo tantas vezes – aquele animal extraviado que não encontra abrigo nem na alegria nem alimento num mundo que lhe é estranho e incompreensível

Herman Hesse

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Os HERÓIS nunca se ESQUECEM




ALEGORIA à RAZÃO

Aqui sou um PEÃO!!!...NO IMENSO XADREZ DA VIDA

Henry MILLER, deixou-nos entre muitos outros, um LIVRO ESPECIAL-o SORRISO ao PÉ da ESCADA

O Herói desta história,,,!!! UM PALHAÇO.





Sermos nós próprios, unicamente nós próprios, é algo de extraordinário. mas como chegar a isso, como alcançá-lo? Ah!, eis o truque mais difícil de todos. (...) Bem pequena a compreensão de qualquer um quando o destino estava em jogo! Ser palhaço era ser um peão no xadrez do destino. Na pista, a vida não passa de um mundo de espectáculo, feito de cambalhotas, bolachadas, pontapés - um nunca acabar de fintas e contra-ataques. E era através deste meio, desta vergonhosa folia que uma pessoa conquistava os favores do público! O idolatrado palhaço! O bem-amado palhaço cujo privilégio especial consistia em reviver os erros, as loucuras, as idiotices, todas as incompreensões que angustiam a espécie humana! Ser a própria inépcia era algo que mesmo o mais imbecil dos imbecis poderia apreender. 
Não compreender as coisas, quando tudo é tão claro como a luz do dia; não dar pelo truque, embora repetido milhares de vezes; tactear como um cego, quando todos os sinais indicam a direcção exacta; insistir em passar pela porta errada, apesar do aviso de Perigo!,; avançar para dentro do espelho em vez de contorná-lo; espreitar pelo lado errado de uma carabina, de uma carabina carregada! - nunca as pessoas se cansam destas coisas absurdas, pois há milénios que os seres humanos se enganam no caminho, há milénios que todas as suas buscas e interrogações desaguam num beco sem saída. O mestre da inépcia tem como domínio o tempo inteiro. Acontece que só se dá por vencido perante a eternidade...


Quem já não sentiu o medo de viver a alegria do presente e entender esse estado de espírito com a angústia do prenúncio da tristeza que vem a seguir, como se houvesse um fiel da balança para equilibrar os pratos da tristeza e da alegria, do sofrimento e da felicidade, e como se não fosse possível viver arrastadamente uma só? (António Marques Leal)

 O Texto que Miller escreveu a pedido do pintor Fernand Léger, que depois o rejeitou – sinónimo de que o estalinismo não casa com o anarquismo...
Diz-nos o tradutor e prefaciador:
«[...] Contràriamente a Hemingway, seu (transitório) companheiro de geração perdida, contràriamente, também, a muitos da geração beat que em causa extrema se refugiam nos “paraísos artificiais”, Miller, entregue a si próprio e em si próprio sentindo pulsar o coração do mundo, encontra os fundamentos de um equilíbrio optimista para além do optimismo: abreviando razões, canta, com e como Whitman, que “é bom estar vivo e também é bom morrer” – afirmação, não de passividade ou indiferentismo, mas de uma plenitude só alcançada por quem, bebendo o fel da vida, possui “uma generosidade inesgotável”, uma fé indestrutível na grandeza cósmica do homem.
Não espantará, pois, que sob a máscara do palhaço brilhe a face de um anjo apocalíptico. [...]»



Na ÍNTEGRA!

Desafio de um JORNAL




!!!!!!!!


Que recordações guarda da sua infância?
Como foi a sua adolescência?
Que recordações tem do Alentejo?
Foi um dos primeiros jovens da sua geração a viajar pela Europa. Ainda se lembra desses tempos?
Sabemos que marca sempre presença nos almoços de antigos alunos da Escola Secundária de Estremoz e tem uma ligação muito forte com a escola onde foi aluno e professor. Que comentário lhe merece?
Os seus alunos dizem que é mais que um professor. Concorda com eles?
O que diz a sua pintura?
As suas intervenções sociais (pintura, blog, etc) têm um cunho muito pessoal apelando a que as pessoas não se acomodem e lutem por aquilo que acreditam. É um bocado a sua imagem não é?
O seu blog é um espaço muito visto?
Porquê o nome Indio Espadanal?
À distância com vê o concelho de Estremoz?






 Álvaro Jorge Espadanal Ramos
Idade: 55 anos
Naturalidade: Arcos
Residência: Castelo Branco
Profissão: Professor e APRENDIZ.
Breve história escolar: Escola Primária de Arcos - Escola Industrial e Comercial de Estremoz - Escola António Arroio - Escola Superior de Belas Artes de Lisboa.
Breve história profissional: SERVENTE de PEDREIRO- Trabalhador do CAMPO-Electricista-Estudante do Ensino SUPERIOR –PROFESSOR-ARTISTA e PENSADOR-Homem Natureza.

Hobbys: LIGAÇÃO à TERRA, MEXER a TERRA e OLHAR a BELEZA da NATUREZA.

Gosto de DIRIGENTES HONESTOS de mangas arregaçadas e sem gravata. De SESIMBRA, do MAR de SESIMBRA e de SAGRES. GOSTO de ABRAÇAR as PESSOAS que querem o meu ABRAÇO sincero. Gosto de TRABALHAR e de PORTUGAL.

Não gosto dos POLÍTICOS, GREVES e manifestações. Não gosto, e tenho medo, dos grandes ajuntamentos humanos.




ESMIUÇADO

1.    Imagine que daqui a 20 anos alguém vem a Estremoz e encontra-o a si. O que lhe diz?

       - Como estás? E a tua Família como anda? Tenho tantas saudades dos teus PAIS... Ainda são vivos?

2.       Um(a) professor(a) que o(a) marcou para a vida? 
         
São 2 - João Barbas e o Mestre Lagoa Henriques. Ambos autênticos seres Humanos. Bebo AUTENTICIDADE.
 
3.       Que pergunta gostaria de fazer aos políticos portugueses?
           
- Porque não emigram todos para Plutão?RENOVAÇÃO e TODOS os HOMENS são IGUAIS.

4.    Acha que os seus pais têm orgulho em si?
       - Tenho a certeza que sim!
5.    Cinema, tourada ou concerto musical?
        
- Cinema, PARAÍSO.
6.       Um livro que não esquece?
          - TUAREGUE (Os filhos do Deserto), de Albert Vásquez-Figueroa
7.    Já apanhou uma bebedeira?
        - Não, nunca. Talvez 2 más disposições que me serviram de lição.
8.    O que faz para contrariar um boato?
        - Complicado, hoje a vida está cheia deles, tornou-se constitucional.
9.       Prefere dar ou receber?
          - Dar, sem dúvida nenhuma.
 
10.   A pessoa mais importante da minha vida é

…MINHA MÃE LUISA.
 
11.   Sempre tive jeito para…
        - ECONOMIZAR e REPARTIR.
12.  Para si, quanto vale um aperto de mão?
        - O peso da VERDADE e da HONESTIDADE. Vale uma VIDA.
 13.  Quando perde um amigo o que sente?
        
 - DOR e TRAIÇÃO.
14.  Qual é o sonho que lhe falta cumprir?
        - Nenhum! Foram todos resolvidos e bem.
15.   De que forma é que gostava de ser recordado(a)?
         
- O Álvaro foi uma PESSOA BOA e HONESTA.


                   


INDIAN WOLF

3 PERSONAGENS e +1













ESBOÇOS de uma VIDA onde os BURACOS do CAMINHO são cobertos por nomes e por GRATIDÃO

Viagem à VOLTA das IMAGENS da MENTE: 


Invariavelmente, começo as tarefas de uma forma clássica tal como se contavam as histórias antigamente, naqueles livros pequeninos e ilustrados com desenhos simples para que nós, crianças, sonhássemos. Da mesma forma, vou debruçar-me sobre este desafio do JORNAL E no qual vejo renovação, como lhe chamei...

NUVEM de ALGODÃO no INTENSO CÉU AZUL PRIMAVERIL...

Não se torna nada difícil concretizar pedido tão interessante. Difícil será tornar apelativa, para o LEITOR, a vida de um cidadão comum e igual a tantos outros que olham para as bancas num dia de mercado em Estremoz – esta é mais uma das imagens que não perderei no melhor de mim (os MERCADOS da cidade GRANDE). 
SABEIS???! vós... E tendes na REALIDADE a NOÇÃO de que, em toda a História da humanidade, o mundo da INTERNET é o TEMPO e O LUGAR mais DEMOCRÁTICO e livre criado pelos HOMENS sem que ocorra derramamento de sangue, chacinas ou GUERRAS??! Mas em verdade, quase tudo é FICÇÃO sendo no entanto mais um meio de enriquecer ou dificultar a existência das PESSOAS. Tento solidificar a primeira.
Porque não utilizá-lo para ESPALHAR energias positivas? É desta forma que o encaro e foi o que me moveu ao aceitar este desafio.
MEMÓRIA de ELEFANTE

Sabeis, também, que é Mágico o Cérebro HUMANO e, por esse motivo, me sinto mais uma vez um razoável contador de HISTÓRIAS na linha de partida.
Dedico estas LINHAS, e o CORAÇÃO que as SUSTENTAM, a uma jovem Suíça, Annelies Bodenmann, que nos anos oitenta se apaixonou pelo Alentejo e que me abriu as portas de um MUNDO DESCONHECIDO e LONGÍNQUO, a Europa além-fronteiras do Caia.
Dedico-as, também,  ao "ZédSAPATÊRO" (...é sob este PRISMA que continuo a VER a PESSOA), ao Zé RAMALHO, que cresceu à BEIRA da minha GERAÇÃO e que pulou, assim que apanhou uma OPORTUNIDADE, para dentro da nossa "CAMINÉTI da VIDA".
É engraçado ler nos TEMPOS e reflectir sobre a forma como se “construíam” os nomes no nosso ALENTEJO do além. A ligação nunca se quebrava, o filho seria filho de alguém e esse nome colava-se imperceptívelmente, como uma LAPA, aos rebentos. Era mesmo SAPATEIRO, nas suas origens, o PAI do Zé Ramalho. Conheci-o mais como o homem das injecções, penso que foi enfermeiro na tropa dando continuidade a servir a população "doZARCOS". Foi  sempre um homem útil na terra do largo grande onde se crescia, se contavam histórias e se envelhecia aos poucos, tal como HOJE, olhando o SOL e levando com ele pelas costas...
Manuel da Fonseca deixou-nos a essência desses locais Alentejanos onde se formam as imagens que nos mantêm vivos na história. É aí que, depois de mais uma visita para picar as nádegas de algum sofredor, “VEJO” o homem da cova no queixo, com a caixa inox apertada na mão esquerda contra o guiador da bicicleta.
O Largo
Era o centro da Vila. Os viajantes apeavam-se da diligência e contavam novidades. Era através do Largo que o povo comunicava com o mundo. Também, à falta de notícias, era aí que se inventava alguma coisa que se parecesse com a verdade. O tempo passava e essa qualquer coisa inventada vinha a ser a verdade. Nada a destruía: tinha vindo do Largo. Assim, o Largo era o centro do mundo.


Sei que o Zé está por detrás deste desafio que me propuseram e é a segunda vez que me EMPURRA para a "cabeça" da FILA e dar as duas faces. 
A primeira foi nos anos OITENTA , talvez no final de OITENTA, quando tinha um PROGRAMA no Rádio BORBA e achou que este conterrâneo tinha algo de POSITIVO para dizer. 
Lembro que, a seu pedido, levei uns discos de vinil (...seria uma das exigências do programa). Certamente, eu não tinha muito para dizer mas mesmo assim fui até BORBA, em "PROCISSÃO", levando debaixo do braço VITORINO, CARMINA BURANA, de Carl ORFF, e o saudoso JOÃO VILLARET... Tenho  a certeza que não me safei na entrevista. 
Hoje, sinto que estou aqui MAIS PROTEGIDO, domino de forma razoável esta ferramenta digital e, tal como um lobo, estou no meu território. O Zé mostrou de novo a sua característica mais vincada, a GENEROSIDADE, ao convencer-vos que estaria algures, lá para os lados da SERRA GRANDE, um ALENTEJANO com alguma coisa para dizer.
Penso que, actualmente, já posso contar uma história mais consistente pois a minha MENTE encontrou o SILÊNCIO, conheceu PESSOA, NERUDA e WaltWitman,  o "PERFUME de ALEIXO e Sebastião da Gama. As duras SERRAS de TORGA.

Não serão  os Poetas os sortudos a mais se aproximarem da verdade da vida?!

Tal como Justino Alves Pintor, discípulo de Vieira da Silva em Paris e meu Professor de Pintura, diria:

-Ramos, só os POETAS mostram as suas CARTAS de AMOR!

 Esta História, que vos deixo, é  uma simples carta de AMOR.

Aprendi com o TEMPO a APRENDER. Somos uma MISCELÂNEA de personagens, pedaços dos dias em que tivemos a SORTE de encontrar as PESSOAS CERTAS. Lembro o PROFESSOR PAIVA, ESCULTOR e também HUMANISTA, de Évora e já falecido.

- Ramos, vai ver EXPOSIÇÕES , lê LIVROS e actualiza-te!  Precisas disso...

Nesse momento, senti-me um pouco IDIOTA e, vendo à distância, acho que me portei mal perante a assembleia. Sempre fui um RAPAZ nervoso e impetuoso nas minhas atitudes. Não foi fácil o CRESCIMENTO e a ADOLESCÊNCIA foi marcante... Foi difícil VIVER em 60 e inícios de 70 por essas bandas"dozarcos". 
VIVER dentro desta PERSONAGEM,  Insatisfeita e sempre à procura, dificultou todo o CAMINHO percorrido e o que faltava. 
Hoje, a uma distância considerável e enfrentando as mesmas LUTAS, a vida decorre pintada de HARMONIA. ONDE começa a PESSOA, o ARTISTA, o PROFESSOR e o HOMEM NATUREZA???
Prefiro o mais AUTÊNTICO, o verdadeiro, aquele que nunca MUDOU e que EXISTE com a tal FORÇA que empurra e faz ter algumas CERTEZAS. Esse, chama-se Álvaro, o filho da Maria Luísa do GRIZÉU. E é esse que me emociona, enquanto escrevo para vós numa manhã de OUTUBRO, numa manhã escura ameaçando CHUVA mas sem cair pinga para os meus OLHOS BRILHAREM. 
É essa quarta PERSONAGEM que entra em CENA e fala sobre os outros. Certamente, irei repetir-me em muitas linhas - já escrevi tantas coisas nos ESPAÇOS, que semeio neste mundo virtual, que será quase impossível expelir algo de novo. Mas não me esquecerei do mais IMPORTANTE: SER ÚTIL! É isso que me move enquanto animal SOCIAL. Aqui estou de CORAÇÃO ABERTO. 
Ser útil aos jovens de sangue quente, que estão hoje a construir a sua “IDENTIDADE”, e dizer-lhes que tenham paciência e imaginação suficiente para levarem a vida por diante.
Ainda falando no contar HISTÓRIAS, porque elas nos ajudaram no SOMAR dos SONHOS, recordo toda a minha VIDA, desde o início da PRIMÁRIA. Neste momento estou a "VER" o PROFESSOR BUINHO que, anualmente, nos aparecia na sala de aula com uma máquina RUDIMENTAR de projectar com a qual nos mostrava os primeiros FILMES, num tempo em que ainda não havia televisão nas nossas casas. O FILME, de imagens paradas, tinha a vida do  VIRIATO como temática. A EMOÇÃO envolvia-nos a todos  e foi aqui que iniciei a necessidade da RESPONSABILIZAÇÃO.  

Ser Português e ter uma Pátria fazia-nos permanecer em SILÊNCIO. Todos sentíamos como muito especial a visita do Professor Buinho .


  Saudades do tempo das reguadas!
Ir, pensativo e cauteloso, pela estrada fora com a mala de cartão e o boné enfiado pelas inocente cabeça até às ORELHAS, seria uma atitude natural depois de mais um dia emotivo. Entre os professores destaco, também, a QUERIDA Maria do Céu Barata Banha, PROFESSORA  Primária, que nos presenteava com umas dúzias de réguadas por não sabermos resolver os problemas, as orelhas também eram puxadas e em casa a porrada continuava por este, aquele  ou nenhum motivo.

< professores castigavam os alunos com reguadas e os pais não se queixavam e até agradeciam as lições de autoridade que  eles iam dando na sua ausência. Naquele tempo, os alunos respeitavam tanto os professores como os seus próprios pais e a educação era levada a sério por todos. (JA)>


Somos um pouco filhos de toda esta GENTE.
Parece que cresci, está no BI (actualmente CC) que nasci em 1957. Uma longa viagem até hoje mas continuo com o ouvido à escuta e  oiço, ao longe, as VOZES, cheiro os odores e... vejo os JOELHOS FERIDOS de tantas paredes subidas à procura da FRUTA e do CRESCIMENTO.
Não é Fácil escrever sobre todas estas coisas e CONTER as LÁGRIMAS porque a mente é POVOADA por todos estes FANTASMAS BONS que se entranham na carne e na consciência. É, também, para os manter durante mais algum tempo entre nós que ESCREVO. 
Sair desse mundo para o MUNDO nunca foi fácil. O ALENTEJANO estava envolvido num "MANTO de MEDOS", era obediente e nunca muito CORAJOSO. 
LISBOA SOAVA-NOS a muito longe e sabíamos, desde muito cedo, qual o LUGAR que nos estava reservado e, quase todos, habitávamos os nossos dias tranquilamente. SONHOS SIMPLES aos OLHOS dos TEMPOS de HOJE. Não seria grande aluno, nunca me senti muito seguro em nada. De duas coisas me LEMBRO, trabalhar a servir à mesa,  ou no balcão de uma mercearia e viver numa HORTA. As minhas ambições andariam à volta disso quando me deitava na cama de ferro e cobria a cabeça com medo dos TROVÕES. Era nesse local que o meu cérebro pequenino descansava um pouco pois, todo o TEMPO restante era para a brincadeira. Fomos sempre felizes na rua, já o ESCREVI no BlogueCORAÇÃO da Terra”.


- GAIATOS, FILHOS da PU...cara!! (Ti PAULA)


INVENTÁVAMOS os DIAS em mil FORMAS de um CINZENTO ACASTANHADO

Ainda estou nos anos setenta, princípios. O mais longe que aquela massa humana de Alentejanos ia, repetidamente sobre ano com o "MESTRE PÉCURÉ"  nas excursões de VISITA  à SERRA da ESTRELA, Viana do Castelo ou ao Bom JESUS de Braga.

A Escola GRANDE dos muitos PROFESSORES

Nunca fui a nenhum desses locais enquanto criança mas, mais tarde, iria para a VILA GRANDE de ESTREMOZ. A MUDANÇA e a ESPERANÇA de entrar na ESCOLA dos muitos PROFESSORES seria para nós, GAIATOS, o maior desafio. Fui claro, mais uma vez, numa escrita pura e sentida no artigo do “Coração da Terra”, "ESCAVEM" aí as recordações cheias de respeito por esta oportunidade de "EMBARCAR numa viagem" à conquista do FUTURO, com o saco vermelho do almoço às costas nos primeiros dias, antes de descobrir a CANTINA das mulheres simpáticas.
Foi nesse LOCAL que se SOLIDIFICARAM os SONHOS e se conheceram as PESSOAS que iriam mudar a minha VIDA. Muitos nomes destaquei no artigo citado, aqui deixo 2, JOÃO BARBAS e  Engenheiro FIDALGO MARQUES, referentes hoje na ATITUDE que tenho perante a profissão que abracei. Junto a estes nomes uma viagem para um campo de férias de uma semana em  SAGRES.




...vamos lá acrescentar muitos pontos ao conto...s ao CONTO.
Quem liderou essa viagem foi o LUIS MOURINHA, actual presidente da Câmara, já com grande talento para unificar as "MASSAS". E foi a esse local que regressei todos os anos até fins de 80. 
Aí conheci PESSOAS e a NATUREZA HUMANA , e a outra, no seu máximo esplendor. É um local magnífico, único... Aprendi como se "VIAJAVA" para a EUROPA à procura... IR!!,,, SOMANDO CONHECIMENTO.
 Para os jovens daquele tempo, o EMPREGO > ERA...< uma miragem e ir para a FACULDADE seria «(...)só» para quem tinha conhecimentos para o percurso e  não tinha receio de partir à procura.
Devo toda a mudança que se iria efectuar a partir de Setembro de 1976 ao PROFESSOR BARBAS, à Maria GONÇALVES RAMALHO e à SIMPATIA motivadora da NINI TABORDA. A minha homenagem à memória dos dois que já não se encontram entre nós, mas, que ficarão eternizados no melhor de mim.

Estou-lhes GRATO por tudo o que consegui na CIDADE Capital - uma VIDA, um FUTURO e este PRESENTE cheio de entusiasmo ...E COM ALGUMAS CERTEZAS.
Devo ao PORTUGAL de ABRIL as OPORTUNIDADES... Devemos todos nós, filhos de trabalhadores, o verdadeiro POVO. Ao Estado PORTUGUÊS devo a minha FORMAÇÃO ARTÍSTICA e PROFISSIONAL uma vez que fui sempre ajudado como bolseiro. Jamais esquecerei que tenho essa dívida.
Tudo o que me estrutura HOJE, e o que tenho HOJE, devo a esses TEMPO e à REVOLUÇÃO de ABRIL. 
A minha insatisfação foi e é  (actualmente menos) virada para a CRIATIVIDADE e esta para a TRANSFORMAÇÃO RENOVADA de cada momento, de cada situação e de cada OBJECTO que tenho que construir.




                             Professor de CORPO e ALMA

Ser Professor foi um SONHO que esbocei nos TEMPOS da ESCOLA INDUSTRIAL e sempre, até hoje, ergui assumidamente essa BANDEIRA. A ESCOLA é o LUGAR , o único local onde poderia SONHAR e construir SONHOS para os outros. O ser ÚTIL ao próximo. 
Passaram 30 anos desde que me iniciei na FRANCISCO ARRUDA.

O "BALANÇO FINAL" foi feito no último artigo do blogue INDIAN ESPADANAL.




Hoje, começo a ficar em Pânico por saber que faltarão aproximadamente 10 anos para entrar na “inactividade”.
Em Pânico porque é na sala de AULA que me sinto BEM, é onde REPRESENTO com verdade o SONHO que é a minha VIDA, que aprendo ENSINANDO e onde RENASÇO todos os ANOS. Onde sou verdadeiramente ÚTIL ao próximo, os alunos e a construção dos seus percursos de vida.
Povoado por desânimos, como qualquer português na actualidade, desistir de levar este projecto de vida até ao fim não está equacionado no meu QUERER.

A ESCOLA MUNDO de TODAS as CORES, como alcunhei um dia.
Foi nesse palco Mágico que nasceu o INDIAN ESPADANAL e onde, HOJE, VIVE o INDIAN WOLF . Sempre na procura da construção dos tais valores que suportarão a nossa continuidade enquanto cidadãos,.,,  contra ventos e Marés. 
Construir um nome nas sociedades "PRIMITIVAS" obedecia a RITUAIS de Iniciação e a DOUTRINA dos INDIOS NORTE AMERICANOS (continua actual em todos os seus múltiplos aspectos) é um exemplo pioneiro de que a PESSOA teria que merecer positiva ou negativamente esse nome. Dos feitos bons ou maus derivariam os nomes dados a esta ou aquela pessoa.
Esta história do NOME ÍNDIO tem a ver com mais uma estratégia de "COMUNICAÇÃO" com os jovens alunos. É difícil não nos apaixonarmos pela verdade de um discurso de um SÁBIO ANCIÃO, como todos o são ainda hoje.




 
Assumidamente “INDIO” no sentir e nas certezas dirigidas para a HARMONIA HOMEM NATUREZA. A esperança na sobrevivência enquanto espécie anda à volta destas verdades proféticas já com alguns séculos. Hoje…actualíssimas.








 



 Ora reflictam comigo:
Todos os pássaros, até mesmo os da mesma espécie, não são semelhantes, e o mesmo ocorre com outros animais e com os seres humanos. A razão que o Grande Espírito não fez dois pássaros, ou animais, ou seres humanos idênticos é porque cada um foi colocado aqui por Wakan Tanka para ter uma individualidade independente e confiar em si mesmo. (atirador Sioux)

A Terra é a Mãe de todos e todos os homens deveriam ter direitos iguais para se nutrir d'Ela. Esperar que um homem nascido em liberdade possa aceitar ser confinado ou proibido de ir aonde quiser é tão impossível quanto esperar que os rios corram ao contrário. (Joseph (1830-1904) Chefe da tribo Nez Percé)




Nós não queremos riquezas, só queremos criar direito nossas crianças. Riquezas não nos fariam bem nenhum bem. Nós não podemos leva-la connosco para o outro mundo. Nós não queremos riquezas. Nós queremos paz e amor. (Mahpiua Luta (Nuvem Vermelha), Chefe dos Sioux Oglalas Teton)

     "Somos irmãos das plantas e dos animais e não seus senhores para explorá-los." (Craftsman-Trovão Azul)





Perante reflexões tão simples será impossível resistirmos ao apelo e não seguirmos a doutrina.




Mas "SER" PROFESSOR nos dias de hoje é uma tarefa muito difícil. Desgastante e por vezes traumática.
Todos mandam e ninguém...sabe quem verdadeiramente,,, DIRIGE o BARCO.
HÁ um DÉFICE DEMOCRÁTICO amiudamente por quem nos dirige... Refiro-me aos que estão à frente de muitas das instituições.
As confederações sindicais e o elevado poder dos Pais trouxeram dificuldades acrescidas aos PROFISSIONAIS que sentem e VIVEM a ESCOLA como um LOCAL de APRENDIZAGEM em LIBERDADE,COLORIDO e INDEPENDENTE,,, de respeito à profissão que escolheram. Apesar de tantas mudanças nas estruturas dirigentes, nos programas e nas metodologias, é nos locais de trabalho que se sentem as limitações para  continuar-mos no caminho da inovação e da actualização que as novas gerações exigem e que nos trazem todos os anos essa obrigatoriedade de RENASCIMENTO . 
Já escrevi muito sobre esta questão, é caótica a organização escolar, haverá com toda a certeza excepções à regra. Tornaram-se as Escolas, LUGARES de CAPRICHOS e GUERRAS POLÍTICAS. 
Fragmentaram-se em interesses de grupos específicos ignorando a verdadeira função desse local,a >>>>>>>>>>>>INDEPENDÊNCIA.
Hoje, a ESCOLA carece também de exigência e Rigor. Mas quem terá coragem de os aplicar quando o chão é de Areias MOVEDIÇAS??!!. 
As mensagens que chegam aos jovens são desesperantes e dirigidas para o consumo fútil e imediato.

O ESPELHO do PAÍS, onde se reflecte a insatisfação e o desânimo que nos envolve a todos... esta ESCOLA "MODERNA" FRAGMENTADA. Este PAÍS feito em CACOS.


Hoje em dia, os professores não passam de assalariados cuja missão é apenas ensinar (ou declamar) uma matéria qualquer sem preocupações relativamente à educação dos indivíduos. Se levantarem a voz a um aluno, ou se lhes tocarem com um dedo só, arriscam-se a serem atacados pelos alunos, pelos pais ou pela própria comunidade como se de criminosos se tratassem.



A impunidade com que jovens de 15, 16 e 17 anos passam por, alegadamente, serem inimputáveis devido a não terem alcançado a maioridade é uma vergonha e uma incoerência, porque com essas idades já sabem mais que muitos adultos de hoje e já sabem distinguir perfeitamente entre o mal e o bem.  



As notícias e imagens que têm vindo a público são chocantes, mas quantos são os casos de pneus cortados, veículos riscados, agressão verbal, ameaças e desrespeito pelos professores que nunca chegam aos ouvidos da opinião pública? Certamente não haveriam telejornais suficientes para relatar todas essas situações diariamente.



No entanto, a violência escolar está muito para além das querelas entre professores e alunos, porque os fenómenos de violência entre alunos também estão a aumentar com a criação de verdadeiros gangs que causam o pânico nos outros estudantes. 
Falar sobre mim, nesta área, torna-se difícil e não serei eu a fazê-lo...estando (...EU) ainda hoje em permanente construção. Deixemos falar os intervenientes, os alunos, a quem dirijo as minhas energias... Bem pago pelos sensíveis, mal entendido por quem não aceita o suficiente.


Sou o Pedro Afonso, um aluno seu, já de alguns anos! Escrevo para lhe dizer que tenho saudades! E para lhe dizer que não me enganei quando na última aula que tive consigo lhe disse que tinha sido uma pessoa muito importante na minha vida! Passaram 9 anos, parece impossível!
Desde os conselhos de amor, quando eu era apanhado pela Ana, de amizade, com o Francisco e com o Teles, de estímulo às ideias, mas o mais importante é a imagem que me passou de que as diferenças e os preconceitos somos nós que as fazemos. O professor sempre foi tão diferente e para mim isso sempre foi tão bom e é tão importante. Hoje imagino que essa diferença cause desconforto a muita gente, mas continuo a saber a importância de ser autêntico e o papel que isso pode ter nas pessoas que nos rodeiam, como teve em mim. O Professor é alguém que me inspira e alguém de que sempre me quero recordar! Há tanta coisa que recordo e aprendo, ainda hoje, com vivências desse tempo... não estou a exagerar! Pedro Afonso - 15/5/2011

Relembrando agora o 7º, 8º e o 9º B dou-me conta da descoberta que foram esses anos. Do salto quantitativo/qualitativo que cada um de nós, à sua maneira, deu. 
Há algo de muito rico, ainda que possivelmente subliminar, que nos acompanha a partir desses tempos. Prova disso é que nenhum dos muitos outros se esquece destes 2 nomes: Álvaro Espadanal, nem tão-pouco de uma sala de aulas onde, pasme-se, existia (ainda existe?) uma sanita encaixada numa cadeira, com picos à mistura, ou então caveiras (muito Shakespeariano, de resto), e quadros, e cores, e formas e texturas e... um mundo!
É isso! É um mundo, é um espaço ao lado do Ensino Secundário, um pequeno paraíso para alguém na idade das incertezas. Francisco -13/4/2010

Sim foi, porque existem poucos professores assim com tanto prazer de ensinar e de dar alguma liberdade criativa aos alunos e um espírito inovador. o professor e o Carlos foram como uma espécie de fertilizante que me permitiu chegar onde che...guei. se não fosse o Carlos eu nunca tinha ido estudar para fora em artes e se não fosse o professor eu nunca teria alargado o meu imaginário nem teria vontade de criar e participar em qualquer coisa, por mais mínima que seja, que possa alegrar ou chamar a atenção nas nossas vidas rotineiras como por exemplo aquelas paredes da escola tão sujas antes... e que ao início, no 11ºano, era só para se pintar uma e graças ao seu espírito revolucionário acabámos por pintar logo tudo. os meus colegas da faculdade não fizeram nada disso no secundário e é agora na faculdade que dou por mim a reflectir o quão bom para mim o seu ensino foi. obrigada :)
há muitos professores bons por aí, já tenho 3 anos de faculdade. eles podem ser autênticas bibliotecas, cinematecas e etc mas ainda nenhum suscitou nos alunos um espírito revolucionário e libertador e isso é que é preciso neste mundo desassossegado! é preciso evoluir com base na criatividade ;)
Sofia Pedro - Jan.2011

Cada um guarda as suas memórias de maneira diferente, pois eu costumo guarda-las em sistema fotográfico, tenho um álbum mental de si, de fotos com frases escritas por baixo. Tenho uma que acho que a vou manter para a vida.
A fazer linhas paralelas no caderno com o braço no ar, o Professor Índio aproxima-se e diz: " Darás um bom arquitecto!"
Uma palavra certa pode mover montanhas ou simplesmente soarem por segundos e desaparecerem como água por entre os dedos. Para mim foi e é uma pedra, que fica. São pequenos tesouros como este que me alimentam, ainda não o sou (arquitecto) ou BOM... poderá ainda demorar um bocado.. mas gosto de acreditar que sim, não só gosto, como me alimenta a seguir mais e mais e a lutar!Janeiro de 2010
  Xavier-Janeiro de 2010


O SONHO-a MAGIA-o AMOR-a LIBERDADE

(Barcelona )
01/2010
A pessoa que hoje lhe escreve agradece todos os dias as pequenas presenças que foram passando e ficando, neste longo caminho de aprendizagem, chamado VIDA.
E o "MESTRE" para mim é uma delas. Fez com que a magia, o sonho, o amor e a liberdade passem a ser fruto dos meus dias.

A sí tenho de agradecer as gargalhadas, o apoio, a persistência, a palavra amiga, a luta, a exploração do lado criativo e emotivo, a luta e esforço de incutir valores como o amor pelo trabalho e pela vida, o valor pelos que amamos, o valor pelos pequenos detalhes, a confiança e o acreditar que cada um pode conseguir tudo o que se proponha desde que não corra, seja paciente e lutador...E no final apreciar, desfrutar e saborear as pequenas conquistas pessoais que nos fazem ser o combustível para o nosso longo caminho de aprendizagem.
A sí tenho de dizer que hoje sei que por mais que os anos passem aprenderei e desfrutarei como uma menina pequena cada momento da minha existência.
A si agradeço o melhor valor que me transmitiu: o Amor. Aprendo que com amor, desempenhe que papel desempenhar na minha vida, seja mais ou menos agradável, não pensarei ser a melhor e conquistar territórios, mas sim dar o meu melhor e merecer-me cada conquista conseguida.
E assim se desenvolvem os criativos e apaixonados, que partilham com os que mais amam as palavras e aprendizagens próprias e transmitidas entre vivências.
  AMAZING-Janeiro de 2010



São estas reflexões que me empurram e que me fazem sentir que valeu a pena todo o caminho...  com quedas e renascimentos, tal FÉNIX que renasce das cinzas.


Alentejo o TESTEMUNHO

Sabendo que a "HISTÓRIA" já vai longa, vou terminar virando-me novamente para Estremoz e para o ALENTEJO. O que dizer senão falar nas GENTES? O que seriam os lugares sem as gentes? Aquelas manchas negras em movimento, nos Invernos rigorosos, e vestidas de cores brilhantes quando o SOL marca as peles mais sensíveis...
PESSOAS que sempre me apaixonaram... A sabedoria transmitida pelos mais velhos (ainda hoje os oiço e os "RETRATO" de várias maneiras).
Sempre retornei às origens, desde que parti de vez em 1976. Todos os meses, sem faltar, faço o percurso das "PESSOAS" ao lugar dos vivos e ao dos ESPÍRITOS. Hoje, são mais os que me esperam no lugar do silêncio mas que permanecem vivos nas recordações e vivem no diálogo. No entanto, continuo a abraçar o meu Tio Joaquim Manuel Ramos da Frandina (Pai do COMPETENTE, HONESTO e Humano Francisco Ramos, Vice Presidente da nossa Cidade) - é com este Senhor que aprendo a SENSATEZ e recolho DADOS do PASSADO. A Minha madrinha, Lurdes Ferreira, (irmã do Manulo figura típica de Estremoz), com a qual aprendo sempre em poucas palavras.
Divido-me, também, pelos ARCOS onde abraço os LUGARES das ORIGENS e onde ainda me aguardam o meu TIO SAPATEIRO, o António Armário e o meu tio Réla. Será difícil abandonar o TESTEMUNHO deixado por uma MÃE  especial, culta e exigente, que visitava os doentes, que tinha coragem para vestir os defuntos e que, ainda hoje, me puxa as orelhas quando divago pelos caminhos da contradição.
Não esquecendo jamais os meus dois AVÓS: O Algarvio, que nos anos 20 do século passado deixou o seu ALGARVE para procurar no Alentejo profundo uma vida e que trouxe consigo a ARTE de construir casas e que pelos Arcos assentou arraiais deixando em herança 7 filhos. E o meu Avô Ventura Ramos, que foi o MELHOR caçador do Alto Alentejo, no seu TEMPO, Ventura Ramos o CORTICEIRO respeitado por pobres e por ricos, faço-lhe uma homenagem com a foto INDIAN WOLF, era esse o seu CHAPÉU e era essa a sua ARMA que lhe deu a fama e o proveito de grande atirador.




Estas gerações,  incluindo naturalmente os seus filhos e nossos progenitores, foram os “ÚLTIMOS” e verdadeiros seres HUMANOS. As Histórias que me foram transmitidas levam-me ainda hoje a respeitar estas PERSONAGENS de onde derivo e responsabilizaram-me a jamais deitar por terra os seus ensinamentos e a sua HERANÇA de VALORES.  Hoje, somos muito pouco deles, tornámo-nos PESSOAS desprovidas dos sentimentos que os caracterizavam. Deixámo-nos envolver pelo EGOÍSMO, pela maldade e pelo egocentrismo. Não amamos verdadeiramente nada. Banalizámos importantes princípios do comportamento humano como o respeito, a HONESTIDADE e a defesa da continuidade da espécie ao contrário DELES, os VERDADEIROS HUMANOS, que se despojaram de tudo para nos darem um FUTURO. Não é o MUNDO actual que está em EBOLIÇÃO fomos nós que nos perdemos na “VIAGEM”, dissipamo-nos no supérfluo e no imediato e deixámos de nos preocupar com o FUTURO das gerações vindouras.
 Não somos, e nunca seremos, nada sem a HERANÇA MILENAR dos nossos ANTEPASSADOS pois sem eles não estaríamos hoje aqui a passar o TESTEMUNHO aos mais novos.

Tive o cuidado de SUBSTITUIR o termo FELICIDADE (está banalizado) por ENTUSIASMO-é ENTUSIASMO que me moverá até ao fim e se estiver consciente direi como última FRASE antes de PARTIR:
  - DEVER CUMPRIDO!!! valeu a pena ter VIVIDO.


( QUEM se PREOCUPA BASTANTE,,,pode MUDAR a HISTÓRIA...)






Agradecimento sincero às GENTES do JORNAL E e em particular ao meu CONTERRÂNEO filho da BIA do SILVÉRIO ( UMA SENHORA ÍMPAR na "CANTAREIRA do nosso CRESCIMENTO, extraordinária ,,,CORAÇÃO sempre adornado por um rosto subtilmente  sorridente)... HUGO CORTES.

Heróis são,,, toda esta GENTE que fizeram de mim..."GENTE". TAMBÉM...


pensadorlobo@gmail.com

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