LOBOS

Sou, na verdade, o Lobo da Estepe, como me digo tantas vezes – aquele animal extraviado que não encontra abrigo nem na alegria nem alimento num mundo que lhe é estranho e incompreensível

Herman Hesse

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

(IN) DECENTES!!!!!!!


MARCIANOS




RATAZANAS do ERÁRIO PÚBLICO

OUTUBRO de 2016




GESTORES da CAIXA GERAL de DEPÓSITOS e das EMPRESAS do ESTADO FALIDO.







A tomada de posição do BE surge um dia depois de se saber que o novo presidente do conselho de administração do banco público, António Domingues, vai ganhar 423 mil euros/ano - valor que, segundo o Executivo, é a mediana dos que se praticam no sector, ao nível dos administradores de topo.




Caixa Geral de Depósitos

António Domingues vai receber 423 mil euros. E quanto ganham os outros banqueiros?

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O Governo diz que o salário de António Domingues resulta da mediana dos bancos comparáveis. O valor fixado para o presidente da CGD é quase o mesmo que recebeu em 2015 no BPI.


JANEIRO de 2016

Salário de gestores públicos subiu 150%? Decisão foi de comissão independente, diz Pires de Lima 

 

O EXEMPLO BEETHOVEN 

Cansado da mediocridade nas artes, na política e na vida em geral?
Já não aguenta mais ouvir falsas promessas dos candidatos eleição após eleição?
Então, dê uma chance a Beethoven.
Ele foi o filho de uma mãe tuberculosa que morreu cedo.
Ele venceu uma infância cheia de abusos por parte do seu pai alcoólatra — músico frustrado, medíocre e falido — que o espancava com frequência e o obrigava a acordar de madrugada, desde muito pequeno, para estudar piano por horas e horas a fio.
Ele foi obrigado a abandonar a escola aos 13 anos, para trabalhar em diversos empregos e sustentar a casa, já que seu pai alcoólatra não conseguia mais emprego como músico em  lugar nenhum .
Ele amava filosofia e literatura, especialmente a poesia dos grandes poetas alemães.

Ele se rebelou e desprezou os nobres da corte do tempo.

Ele tinha ataques de fúria, seguidos de momentos de profunda solidão e depressão.

Ele nunca aceitou as convenções na sociedade ou na arte. 

Deixou sua vasta cabeleira crescer e opôs-se ferozmente a todos os seus professores de música quando estes o censuravam por usar harmonias que, para a teoria musical da época, eram consideradas erradas, inadmissíveis.
Ele rompeu a amizade com Goethe depois do incidente em Teplice, quando o poeta curvou-se docilmente e abriu caminho para os aristocratas que transitavam pela rua, coisa que Beethoven negou-se a fazer por ter repúdio absoluto a toda forma de presunção de superioridade nobiliárquica.

Ele se considerava o “Napoleão da música”, afirmando estar acima de qualquer crítica por escrever para o futuro (a história provou que ele estava certo na sua presunção).

Ele abandonou sua simpatia de juventude por Napoleão depois que o líder militar francês se autoproclamou “Imperador da França”, tudo por considerar essa atitude napoleónica uma traição aos ideais revolucionários que defendiam a igualdade entre todos os cidadãos.


Ele rasgou a partitura da sua “Sinfonia nº 3”, a “Eroica”, que hoje é considerada a sinfonia mais importante de toda a história cultural da humanidade.

Ele escreveu cartas de amor para uma mulher, a quem alcunhou de “minha amada imortal”, que até hoje nenhum historiador conseguiu identificar.

Ele soube se reinventar como compositor e maestro quando sua brilhante carreira como pianista-concertista nas cortes europeias foi encerrada precocemente diante da surdez progressiva que o acometeu.

Ele escreveu boa parte das suas nove sinfonias quando já estava completamente surdo.

Ele escreveu 32 sonatas para piano que mudaram completamente a maneira de tocar e compor no instrumento.
Ele é considerado o “Shakespeare da música”, o “Michelangelo da composição”.
Ele foi o maior pianista não apenas do seu tempo; ele foi o maior pianista de todos os tempos.
Ele foi capaz de, surdo, reger suas sinfonias e arrancar aplausos arrebatados do público.

Ele revolucionou tudo o que fez na vida.

Só ele agora pode salvar a política da nossa cidade da mediocridade, da fealdade e da corrupção.
Vote em quem já provou que é capaz de revolucionar.
Os outros candidatos até podem ser bons, mas só ele é génio. Só a arte dele sobreviveu aos séculos. Só ele é verdadeiramente imortal.




Vote em Ludwig van Beethoven!

Vote em Ludwig van Beethoven!
Rafael Theodor Teodoro

 


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