A SOMBRA ESPECTO
1
-QUAIS SÃO OS LIMITES DA REACÇÃO DO CÉREBRO, A UM ESTÍMULO (?).
3
-QUAL O MOMENTO DA DESISTÊNCIA-RUPTURA ENQUANTO SERES HUMANOS RACIONAIS (?).
4
- QUANDO ATINGIMOS A LINHA LIMITE, PARA O RIDÍCULO (?).
NENHUMA DESTAS INTERROGAÇÕES ME LIMITAM POR ENQUANTO, E TAMBÉM AINDA NÃO CHEGOU O MOMENTO DE "PENDURAR AS BOTAS", POSSUO UM ESPÍRITO LIVRE , APESAR DE SUJEITO A GRANDES ABANÕES. UM DIA (QUE) NÃO ESTARÁ MUITO DISTANTE, FAREI AS CONTAS DOS PEDAÇOS DE HUMANIDADE QUE DEIXEI ESPALHADOS NAS MINHAS COSTAS, DESAPROVEITADOS E REPISADOS POR MANHOSOS QUE TIVE O AZAR DE ENCONTRAR NA CAMINHADA DA VIDA.
RECUPERO UM ARTIGO QUE "CONSTRUÍ" NOS TEMPOS QUE FUI VERDADEIRAMENTE LIVRE DE CORPO, ALMA E ESPÍRITO, E QUE SÓ PENSAVA NA SALVAÇÃO DO MUNDO EM MEU REDOR, SEM NENHUM EGOCENTRISMO,,, HOJE CONTINUO NAQUELE CONTEXTO, MAS DESISTI HÁ MUITO DE LUTAR CONTRA UM MURO INTRANSPONÍVEL DE AÇO- NUNCA TEREI ASTÚCIA PARA ME DEFENDER DA HIPOCRISIA E DA MALDADE. RECORDO GEDEÃO E AS SUAS PALAVRAS MAGOADAS DE DOR SOCIAL-GEDEÃO O "ANJO" DAS EMOÇÕES.
"A VIDA nunca me seduziu. Entre o VIVER e o MORRER sempre preferi o
MORRER"
"O MUNDO é REPUGNANTE e a VIDA não tem SENTIDO. É uma luta permanente e feroz em que cada um
busca a satisfação dos seus interesses exactamente como outros
quaisquer seres vivos, animais ou plantas, que se atacam."
Ǥ 170 - Meus queridos tetranetos.
(...)
Por tudo isto [grande sofrimento físico devido a doença grave] me decidi a terminar [1 de Fevereiro de 1997] a escrita destas memórias. Ficasteis a saber de mim tudo quanto era facilmente comunicável. Morro tranquilo porque nunca fiz mal a ninguém e sempre ajudei o próximo em tudo quanto pude. Nunca me zanguei com ninguém, como já vos disse, e de boa vontade pediria desculpa a quem tivesse tido de mim qualquer impressão de que o ofendera ou magoara. Cumpri sempre os meus deveres para com o próximo e o distante. Trabalhei a vida inteira e, embora mal remunerado, sempre o fiz com todo o esmero possível.
A vida nunca me seduziu. Entre o viver e o morrer sempre preferi o morrer. Se não tivesse nascido, ninguém daria pela minha falta. Reconheço que estou a ser indelicado com todos aqueles que gostam de mim, mas peço-lhes que me desculpem. É preciso ter vocação para viver e é por isso que alguns se suicidam, o que é digno de todo o respeito. Nunca pensei nisso e só em consequência de um sofrimento excessivo o faria.
O mundo é repugnante e a vida não tem sentido. É uma luta permanente e feroz em que cada um busca a satisfação dos seus interesses exactamente como outros quaisquer seres vivos, animais ou plantas, que se espreitam e se atacam. Em nós, humanos, que somos o ponto mais elevado do desenvolvimento das espécies, o modo de proceder é diferente e as manhas são outras. Mas o homem que está comodamente sentado à secretária do seu gabinete, com a esferográfica na mão e o papel defronte, ruminando em qual será a melhor maneira de atacar o próximo, de o explorar, de o dominar e de encher os seus próprios bolsos, em nada difere, nas intenções, de um quadrúpede qualquer, de um insecto, de um peixe, do que for, que está muito quieto no seu reduto, espreitando o outro que anda ali próximo, para dar o salto no momento próprio. Ele vigia, o insecto, o peixe, o quadrúpede, pensa, faz cálculos, analisa, decide e, num relâmpago, atira a sua arma sobre o irmão distraído, pisa-o, esmaga-o, massacra-o e descansa, olhando em redor, não venha outro como ele fazer-lhe o que agora tanto o satisfaz. E nós a julgarmos que somos os únicos e privilegiados animais presentes. Não é sem pensar que o pobre cão perdido a longa distância da sua casa, a dos seus donos, consegue reencontrá-la e de novo repousar no seu habitual aconchego. E assim já tem sucedido. Ou a gaivota que levanta voo do rochedo para ir examinar o mar e regressa para comunicar às companheiras que a aguardam como as coisas decorrem. Ou as formigas que vão e vêm, numa carreirinha, segredando umas às outras o que se vai passando.
As minhas dores no estômago e nos intestinos continuam sem descanso e os médicos não descobrem o que tenho apesar de todo o seu saber, simpatia e generosidade. É preferível morrer. É neste estado que vos escrevo embora a minha letra, que aqui vêdes, não dê sinal de tantos males e de tão profundo abatimento. Fui sempre pessoa de grande coragem e espero conservá-la até o último momento.
A todos os que me estimaram e, no extremo, me amaram, um longo adeus com os olhos tristes. Muito em particular para os meus mais íntimos. Deixo, neste vale, a vossa tetravó Natália, dois filhos (uma filha e um filho) e cinco netos (duas netas do filho, e uma neta e dois netos da filha). Todos me estimaram, e até me amaram muito, cada um com a sua capacidade de expressão.
A tristeza da minha situação actual conseguiu arrancar os fechos das portas dos esconderijos onde a vossa tetravó Natália conservava guardados, desde há longos anos, os seus afagos, os seus carinhos, os seus sentimentos de amor, tão vivos, tão ansiosos de préstimo como se tivessem nascido no momento. Ninguém tem culpa de nada. Tudo quanto fazemos resulta dessa luta interminável entre insignificantes células hereditárias que nos dominam completamente e fazem de nós um complexo inevitável de comportamentos e de sentimentos a que somos alheios. Ela é uma mulher intelectual e tudo nela foi intelectualizado e assim arrumado, em prateleiras, e tudo por ordem. De repente tudo se desmoronou, as prateleiras ruíram e no alvoroço dos escombros apareceram uns olhos ardentes, espreitando o mundo e poisaram-se em mim.
E é tudo.
Chamo-me Rómulo e nasci no dia 24 de Novembro de 1906 com sete meses de gestação. Faleci em 19 de Fevereiro de 1997.»
Ǥ 170 - Meus queridos tetranetos.
(...)
Por tudo isto [grande sofrimento físico devido a doença grave] me decidi a terminar [1 de Fevereiro de 1997] a escrita destas memórias. Ficasteis a saber de mim tudo quanto era facilmente comunicável. Morro tranquilo porque nunca fiz mal a ninguém e sempre ajudei o próximo em tudo quanto pude. Nunca me zanguei com ninguém, como já vos disse, e de boa vontade pediria desculpa a quem tivesse tido de mim qualquer impressão de que o ofendera ou magoara. Cumpri sempre os meus deveres para com o próximo e o distante. Trabalhei a vida inteira e, embora mal remunerado, sempre o fiz com todo o esmero possível.
A vida nunca me seduziu. Entre o viver e o morrer sempre preferi o morrer. Se não tivesse nascido, ninguém daria pela minha falta. Reconheço que estou a ser indelicado com todos aqueles que gostam de mim, mas peço-lhes que me desculpem. É preciso ter vocação para viver e é por isso que alguns se suicidam, o que é digno de todo o respeito. Nunca pensei nisso e só em consequência de um sofrimento excessivo o faria.
O mundo é repugnante e a vida não tem sentido. É uma luta permanente e feroz em que cada um busca a satisfação dos seus interesses exactamente como outros quaisquer seres vivos, animais ou plantas, que se espreitam e se atacam. Em nós, humanos, que somos o ponto mais elevado do desenvolvimento das espécies, o modo de proceder é diferente e as manhas são outras. Mas o homem que está comodamente sentado à secretária do seu gabinete, com a esferográfica na mão e o papel defronte, ruminando em qual será a melhor maneira de atacar o próximo, de o explorar, de o dominar e de encher os seus próprios bolsos, em nada difere, nas intenções, de um quadrúpede qualquer, de um insecto, de um peixe, do que for, que está muito quieto no seu reduto, espreitando o outro que anda ali próximo, para dar o salto no momento próprio. Ele vigia, o insecto, o peixe, o quadrúpede, pensa, faz cálculos, analisa, decide e, num relâmpago, atira a sua arma sobre o irmão distraído, pisa-o, esmaga-o, massacra-o e descansa, olhando em redor, não venha outro como ele fazer-lhe o que agora tanto o satisfaz. E nós a julgarmos que somos os únicos e privilegiados animais presentes. Não é sem pensar que o pobre cão perdido a longa distância da sua casa, a dos seus donos, consegue reencontrá-la e de novo repousar no seu habitual aconchego. E assim já tem sucedido. Ou a gaivota que levanta voo do rochedo para ir examinar o mar e regressa para comunicar às companheiras que a aguardam como as coisas decorrem. Ou as formigas que vão e vêm, numa carreirinha, segredando umas às outras o que se vai passando.
As minhas dores no estômago e nos intestinos continuam sem descanso e os médicos não descobrem o que tenho apesar de todo o seu saber, simpatia e generosidade. É preferível morrer. É neste estado que vos escrevo embora a minha letra, que aqui vêdes, não dê sinal de tantos males e de tão profundo abatimento. Fui sempre pessoa de grande coragem e espero conservá-la até o último momento.
A todos os que me estimaram e, no extremo, me amaram, um longo adeus com os olhos tristes. Muito em particular para os meus mais íntimos. Deixo, neste vale, a vossa tetravó Natália, dois filhos (uma filha e um filho) e cinco netos (duas netas do filho, e uma neta e dois netos da filha). Todos me estimaram, e até me amaram muito, cada um com a sua capacidade de expressão.
A tristeza da minha situação actual conseguiu arrancar os fechos das portas dos esconderijos onde a vossa tetravó Natália conservava guardados, desde há longos anos, os seus afagos, os seus carinhos, os seus sentimentos de amor, tão vivos, tão ansiosos de préstimo como se tivessem nascido no momento. Ninguém tem culpa de nada. Tudo quanto fazemos resulta dessa luta interminável entre insignificantes células hereditárias que nos dominam completamente e fazem de nós um complexo inevitável de comportamentos e de sentimentos a que somos alheios. Ela é uma mulher intelectual e tudo nela foi intelectualizado e assim arrumado, em prateleiras, e tudo por ordem. De repente tudo se desmoronou, as prateleiras ruíram e no alvoroço dos escombros apareceram uns olhos ardentes, espreitando o mundo e poisaram-se em mim.
E é tudo.
Chamo-me Rómulo e nasci no dia 24 de Novembro de 1906 com sete meses de gestação. Faleci em 19 de Fevereiro de 1997.»
ARTIGO TRAZIDO À LUZ EM FEVEREIRO DE 2011-NO MOMENTO ALTO ENQUANTO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO, CIDADÃO E SER HUMANO, DEFENDI A VIDA DE MEIA DÚZIA DE ÁRVORES ADULTAS E BELAS NO MEU LOCAL DE TRABALHO. NINGUÉM ME ESCUTOU, E CAVEI MAIS UMAS DEZENAS DE SERES "AMISTOSOS" .
ENCABEÇANDO o pelotão do fuzilamento, ESPÍRITOS MALIGNOS QUE AINDA HOJE, PERMANECEM nas nossas vidas, NA MINHA E NO DAS ÁRVORES QUE JÁ SE FORAM HÁ MUITO.
ELES ESTÃO EM TODA A PARTE E NÃO HAVERÁ ARGUMENTOS QUE OS FAÇAM DESISTIR DOS SEUS ACTOS IMORAIS , DESUMANOS.
ENCABEÇANDO o pelotão do fuzilamento, ESPÍRITOS MALIGNOS QUE AINDA HOJE, PERMANECEM nas nossas vidas, NA MINHA E NO DAS ÁRVORES QUE JÁ SE FORAM HÁ MUITO.
ELES ESTÃO EM TODA A PARTE E NÃO HAVERÁ ARGUMENTOS QUE OS FAÇAM DESISTIR DOS SEUS ACTOS IMORAIS , DESUMANOS.
SÃO OS LÍDERES DO DESCALABRO DA HUMANIDADE,,, DOMINAM O NOSSO MUNDO E O DESTRUIRÃO.
ACTUALMENTE À DISTÂNCIA DE QUASE UMA DÉCADA , RECORDANDO O MEU SOFRIMENTO E ISOLAMENTO.
FARIA O MESMO. TERIA A MESMA ATITUDE...
MAS,,,(!!)
NO PRESENTE, JÁ ESTOU DE ACORDO COM O PROFESSOR RÓMULO, PORQUE TEREI TAMBÉM (HOJE) QUASE A MESMA IDADE DESTE GRANDE SENHOR, QUANDO PROFERIU ESTAS PALAVRAS ESTANDO NA PARTE FINAL DO MEU PERCURSO PROFISSIONAL . NÃO SÓ A IDADE MAS AS CHAGAS NO CORPO DEPOIS DO SUPLÍCIO.
ILUSTRANDO!
FARIA O MESMO. TERIA A MESMA ATITUDE...
MAS,,,(!!)
NO PRESENTE, JÁ ESTOU DE ACORDO COM O PROFESSOR RÓMULO, PORQUE TEREI TAMBÉM (HOJE) QUASE A MESMA IDADE DESTE GRANDE SENHOR, QUANDO PROFERIU ESTAS PALAVRAS ESTANDO NA PARTE FINAL DO MEU PERCURSO PROFISSIONAL . NÃO SÓ A IDADE MAS AS CHAGAS NO CORPO DEPOIS DO SUPLÍCIO.
ILUSTRANDO!
...
SETE CÃES A 1 OSSO
E É ESTE ASSUNTO QUE TENHO NA MENTE- E RESUMIDAMENTE- ASSISTIMOS , AO QUEIMAR NA PRAÇA PÚBLICA , PESSOAS HONESTAS , PROFISSIONAIS E JUSTAS.
É UMA MÁQUINA TRITURADORA, SEMPRE A FUNCIONAR.
REFIRO-ME À PROCURADORA, A MAIS COMPETENTE QUE SE SENTOU NAQUELA CADEIRA DA RUA DA ESCOLA POLITÉCNICA.
OS LOBOS RAIVOSOS PUSERAM EM MARCHA A MÁQUINA, PARA A ELIMINAREM, OS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO, A ARMA PARA ESSE "ASSASSINATO". E AINDA FALTARÁ PERTO DE 1 ANO PARA O TÉRMINO DO SEU REINADO.
FICO-ME POR UM RESUMO, RESUMIDO AO MÍNIMO...
A SOMBRA E O ESPECTO
A SOMBRA E O ESPECTO
Governo não vai renovar mandato de Joana Marques Vidal
...
Joana Marques Vidal investigou em 2001 adoções suspeitas na IURD
A atual Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, foi alertada, quando exercia funções no Tribunal de Família e Menores, para circunstâncias menos claras de um processo de adoção ligada à IURD.
JN-Director A. C.-patrão DO DITO CUJO(?) -partido socialista!-objectivo...minar o caminho da procuradora geral da república-lugar(!!!) república das bananas 7 cães a 1 osso.
TAMBÉM CHAMADO DE PORTUGAL PAÍS, REINO DE NENHUMA MISERICÓRDIA.E DE MUITAS LIDERANÇAS ALÉM FRONTEIRAS.
RESPOSTA 1
PORQUE É!
RESPOSTA 2
COMPETENTE...
RESPOSTA 3
E DISCRETA( E )NÃO ESTÁ À VENDA.
EPÍLOGO- CADA CAVADELA SOCIALISTA MINHOCA.
O OXIGÉNIO QUE SE RESPIRA EM PORTUGAL ESTÁ ENVENENADO, E NÃO HÁ CIENTISTA QUE PARE A MÁQUINA DO DESCALABRO.
O VÍRUS ESTÁ INGREGNADO EM TODAS AS CORES E FACÇÕES-
Pacheco Pereira revela que rejeitou convite de Santana para fundar um novo partido em 2011
PSD. Pacheco Pereira diz que Santana quis criar partido em 2011 contra o PSD, mas este nega
Pacheco Pereira diz que foi convidado por Santana Lopes para criar novo partido
O OXIGÉNIO QUE SE RESPIRA EM PORTUGAL ESTÁ ENVENENADO, E NÃO HÁ CIENTISTA QUE PARE A MÁQUINA DO DESCALABRO.
O VÍRUS ESTÁ INGREGNADO EM TODAS AS CORES E FACÇÕES-
Pacheco Pereira revela que rejeitou convite de Santana para fundar um novo partido em 2011
PSD. Pacheco Pereira diz que Santana quis criar partido em 2011 contra o PSD, mas este nega
Pacheco Pereira diz que foi convidado por Santana Lopes para criar novo partido
Santana Lopes diz que é “cúmulo da anedota” convite a Pacheco Pereira
Novo partido para enfrentar PSD? Santana desmente Pacheco Pereira
...
ALÉM FRONTEIRAS O DESCALABRO COMPLETO
MESSI-100 MILHÕES POR ANO
...
ONG denuncia que venezuelanos estão a consumir alimentos para cães
12 Jan 2018 / 08:28
H.
...
DITOS
E
NÃO DITOS
DA
LUXÚRIA
5 Nos Globos de Ouro de Hollywood o traje obrigatório para as mulheres era o vestido preto, símbolo da campanha “Time’s Up”, contra os violadores, os abusadores, os assediadores sexuais machos da indústria cinematográfica americana. Na plateia — onde, segundo a nova polícia de costumes, se sentavam e aplaudiam alguns deles ainda não expostos publicamente — tudo o que era actriz consagrada, actriz na berra ou candidata a actriz usava o símbolo da campanha: #metoo. Todas — as passadas, as presentes e as futuras — autodeclaradas vítimas dos abusos de Harvey Weinstein e outros abusadores como ele. Todas jurando agora terem sido alvo de propostas desonestas, beijadas sem consentimento, apalpadas, encostadas à cama sem defesa. E quantas, pensei para comigo, treparam assim no meio sem nunca terem aberto a boca antes de treparem? E quantas, no clima de caça aos abusadores agora instalado, se atreverão a não dizer “me too” e a vestir a farda oficial se quiserem trepar no meio? Pensamentos obscenos, reconheço, que provavelmente me tornarão alvo de uma denúncia-crime da nossa sempre vigilante Comissão para a Igualdade. Mas eis que o manifesto das 100 actrizes, escritoras e produtoras francesas foi muito além dos meus obscenos pensamentos, ao denunciar “as mulheres auto-retratadas como pobres indefesas sob o mando dos diabos falocratas... numa nova moral vitoriana oculta sob esta febre de levar os porcos ao matadouro”. Ou, como disse a escritora Abnousse Shalmani, uma das signatárias, “este feminismo transformou-se num novo estalinismo, com todo o seu arsenal: acusação, ostracismo, condenação”.
Para já, boicota-se o Polanski, esse porco violador que deixou uma obra inesquecível no cinema. A seguir, virá o Nabokov e a sua “Lolita”, o Hemingway e sua jovem italiana da Finca Vigia, o García Márquez e a sua jovem puta triste, e por aí fora — na literatura, no cinema, na pintura — até que não reste memória de algum génio considerado lascivo. E viveremos todos de consciência tranquila. Até mesmo as mulheres que assediam homens e que oficialmente não existem.
(MIGUEL SOUSA TAVARES -13701/2018)
...
ETIQUETAS E BOAS MANEIRAS (ESCRITAS)
Trabalho
Chegando a um novo trabalho não deve:- Fazer perguntas inconvenientes aos novos colegas de trabalho
- Não comparar velhos patrões com os atuais
- Não falar mal dos colegas
- Não falar ao telemóvel pessoal perante os ouvidos de todos na sala
- Não se atrasar
Situações do dia a dia
- Diz-se sempre por favor ao se fazer um pedido e obrigado.
- Pedir para repetir algo quando não se percebe o que a outra pessoa disse.
- Em caso de se esbarrar com alguém, deve dizer “desculpe”
- Segurar a porta, depois de entrar, para a pessoa que vem atrás também entrar
- Não interromper as outras pessoas enquanto elas falam
- Oferecer o lugar num transporte ou local público a uma pessoa mais velha ou com limitações de saúde
- Dar os parabéns a quem fez algo de valor ou anos
- Apresentar pessoas que não se conhecem no seu grupo
- Não telefonar em horas de almoço, jantar ou da noite
- Não cuspir para o chão
- Tossir ou espirrar para um lenço para evitar propagação de saliva e germes
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