A multidão em fúria
passeia placidamente nas ruas da cidade,
de mente plácida,
plácida mente,
enquanto os homens que orientam placidamente
a multidão em fúria
que placidamente passeia nas ruas da cidade.,
procuram furiosamente
as soluções plácidas
que orientarão a multidão em fúria
que, placidamente, passeia nas ruas da cidade,
de mente plácida,
plácida mente,
e os sábios buscam furiosamente
as fórmulas plácidas
que, placidamente,
resolverão as dificuldades da multidão em fúria
que passeia nas ruas da cidade
de mente plácida
plácida mente,
e todos, todos em suma,
placidamente,
procuram furiosamente,
de todas as formas plácidas,
atender às inquietações e aos anseios plácidos
da multidão em fúria
que, placidamente, passeia nas ruas da cidade,
e placidamente se assenta nos plácidos bancos das
[ avenidas,
bebendo o ar plácido da noite,
e esperando, placidamente,
as soluções plácidas
para os seus anseios e inquietações furiosas.
In Linhas de Força (1967)
http://revistacentro.org/index.php/zizek/
Se depender do HOMEM, a humanidade está nos limites -perdidamente-a patada ecológica ... vive, sem retrocesso.
POEMA DA NOITE PLÁCIDA-António Gedeão
~TEXTO SLAVOJ ŽIŽEK
TRANSCRIÇÃO, TRADUÇÃO E EDIÇÃO GABRIEL KOGAN
FOTOS CIRO MIGUEL
ECOLOGIA SEM NATUREZA
A ecologia
tornou-se, predominantemente, a “ecologia do medo”, cabendo perfeitamente na política actual – a “política do medo”
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