LOBOS

Sou, na verdade, o Lobo da Estepe, como me digo tantas vezes – aquele animal extraviado que não encontra abrigo nem na alegria nem alimento num mundo que lhe é estranho e incompreensível

Herman Hesse

terça-feira, 21 de julho de 2015

TERRA APACHE




Jerónimo




Os Estados Unidos estão prestes a permitir que uma multinacional de mineração perfure uma floresta nacional considerada sagrada pela tribo apache. Mas se apoiarmos os líderes Apaches em um protesto que acontece essa semana em Washington DC, poderemos ajudar a barrar este acordo escandaloso.

Muitos de nossos governos têm um histórico vergonhoso de abuso aos povos indígenas. Mas, quando legisladores americanos comandados por interesses da indústria de mineração usaram táticas desonestas para explorar a terra apache, os índios lutaram. Está começando a funcionar: o Congresso americano já está avaliando se para o projeto ou não.

Em questão de horas haverá uma reunião entre líderes Apaches e parlamentares. Se uma boa quantidade de pessoas apoiar o pedido deles hoje, juntos podemos fortalecer a tribo para salvar seu património, além de enviar uma mensagem clara aos governos de todo o mundo: terras e cultura indígenas não estão à venda. Assine agora:

https://secure.avaaz.org/po/stand_with_the_apache_global_loc_dn/?tmPxKab

Há séculos, os Apaches de San Carlos usam a área de Oak Flat, na Floresta Nacional de Tonto, Arizona, para cerimónias religiosas tradicionais. Devido ao contexto cultural e à beleza natural, a área desfrutou de proteção por 60 anos, e tentativas sucessivas de autorizar a mineração no território não foram aprovadas no Congresso.


Os senadores do Arizona – que têm ligações financeiras com as empresas de mineração – só conseguiram autorização no Congresso no ano passado, após anexarem a proposta à uma lei de defesa nacional totalmente alheia que foi aprovada.

Os defensores do projeto de mineração, liderados por uma corporação anglo-australiana, alegam que a atividade vai trazer empregos para a região, mas os líderes locais questionam quantos destes empregos ficariam de fato com os moradores locais. Eles também destacam os enormes custos: construir uma mina de cobre gigante com 3 km de extensão em Oak Flat destruiria o local sagrado que os Apaches usam há séculos.

Vamos participar desta luta para proteger as terras sagradas. Quando os líderes apaches chegarem a Washington DC esta semana para defender o seu património insubstituível, estaremos juntos, lado a lado, ajudando-os a vencer. Assine e divulgue a petição agora:

https://secure.avaaz.org/po/stand_with_the_apache_global_loc_dn/?tmPxKab

Do Brasil à Tanzânia, nossa comunidade já apoiou povos locais e seus patrimónios naturais e culturais. Agora temos uma oportunidade única para garantir que os Estados Unidos honrem os compromissos e a responsabilidade moral que têm para com os Apaches, que há inúmeras ​​gerações protegem estas terras.

Com esperança e determinação,

Nick, Joseph, Rewan, Alex, Emma e toda a equipe da Avaaz


Mais informações:

Vendendo as terra sagradas dos Apaches (New York Times) (em inglês)
http://www.nytimes.com/2015/05/29/opinion/selling-off-apache-holy-land.html

Protesto de tribo contra projeto de mineração chega à terceira semana (Arizona Daily Star) (em inglês)
http://tucson.com/news/state-and-regional/tribe-s-protest-of-mine-plan-near-superior-is-in/article_f551fab1-853b-5826-9037-9ddb3739e5fc.html

Tribo apache preocupada com privatização da terra sagrada (Arizona Daily Star) (em inglês)
http://tucson.com/news/apache-tribe-distressed-by-privatization-of-sacred-land/article_c8f9f32c-80c0-11e4-a781-a7334409bcc3.html

Salve Oak Flat (em inglês)
http://www.apache-stronghold.com

Opositores renovam luta contra a mineração de cobre (Azcentral) (em inglês)
http://www.azcentral.com/story/news/arizona/politics/2015/06/17/superior-copper-mine-congress-bill-stop/28894741/

 

sábado, 18 de julho de 2015

Do Sol e da LUA



A VIDA! AS HORAS, sempre as HORAS...



Hoje ao ACORDAR
...OLHEI à minha volta e vi tudo nos mesmos lugares.
Os PINHEIROS com as pontas do crescimento.
O Buster e a GALA puros, saudáveis e felizes correram para mim.
TUDO SECO, castanhos amarelados...VERDES BRILHANTES e desmaiados.
BRISA FRESCA no rosto.
Estas coisas são BOAS!



Já não há pássaros como no início da PRIMAVERA.
VOARAM para outros lugares, outras PRIMAVERAS.
Em silêncio para não acordar o calor abrasador do sol, leio no PENSAMENTO, a minha condição de VIVER.
"OLHO" o MUNDO...
Desisto de estar triste e arrependo-me das certezas do passado.
Aprendo a "SER" feliz com as Pessoas que são os meus cães.

CUCRRRUU! CUCRRU" as ROLAS poetizam à sua maneira.
Procuro ocupação para a memória do existir...





Paredes brancas que ferem oZOLHOS. AMARELO GIRASSOL.

A VIDA! AS HORAS, sempre as HORAS...
... Sempre os anos entre nós, sempre os anos... Sempre o amor... Sempre a razão... Sempre o tempo... Sempre... As horas.
 

VIRGÍNIA WOLF; POESIA/VERDADE e DOR


 
                                                                                  

 O que é o REAL? E A VIDA? E O TEMPO? E AS RELIGIÕES? E porque não se cansam as FORMIGAS?
E as ANDORINHAS porque regressam todos os anos aos mesmos locais?
... E PORQUE me dói tanto a ausência de quem existiu? E PARTIU...





O JÚLIO “NASCE”  AMANHÃ…


INDIAN WOLFESPADANAL> TEMPO sem TEMPO.

A VIDA! AS HORAS, sempre as HORAS...




                            ...E PORQUE não SE CANSAM as FORMIGAS???!

sábado, 11 de julho de 2015

TRIBUTO POÉTICO

                              

Também à IMORTALIDADE



Eu, o meu PAI JOÃO e o BARROSO, algures em 1980
Adega do António


                                   

E
...a uma imagem perdida nos TEMPOS.


ESBARREI hoje  com esta FOTO tremida, desfocada pela pouca habilidade de quem manuseou uma máquina evoluída para a ÉPOCA.
Nunca esquecendo o BARROSO, VITORINO JOÃO MARQUES LETRAS - recordo os tempos já demasiado falados nestes recantos da "TERRA". 
Com a necessidade de não me esquecer, para suportar o FARDO que é viver muito, conhecer muito e sentir todas as contradições que a vida nos presenteia, neste MUNDO onde tudo se acelerou, já nem dá para ter "DOR de COTOVELO " dos viajantes  que regressavam, aportando  à TERRA. Eles já não chegam e nós cansados do "TER" em demasia.
Traziam (...nos tempos muito antes da fotografia em questão) as novidades das MODAS e das HISTÓRIAS vividas em lugares DISTANTES...
A VIDA HOJE , está mais breve, os gestos retidos desta  foto com o BARROSO, adivinham lugares há muito congelados numa gruta em sítio não identificado. 
Sentia um grande SABOR de IMORTALIDADE, tinha por  vias do destino, conseguido  libertar-me das amarras de um ALENTEJO PROFUNDO e longe de todas as OPORTUNIDADES...
HOJE leio a VIDA de OUTRA FORMA; já não me sinto imortal nem dono de nada. 
Pesam em mim vivências, erros , "PECADOS" realizados em NOME de uma força que nos "HABITA" e nos faz transformar os momentos para procurarmos a LIBERTAÇÃO e a autonomia.
HOJE também e se fosse uma "COUVE" não teria "DORES" não me sentiria culpado e gozaria de todas as CONQUISTAS-DIRIA para mim que SORTE a tua RAPAZ, que sorte teres conseguido tudo o que um dia escreveste na MEMÓRIA para nunca o esqueceres. 
Que DESTINO ESSE, pois tens muito mais que alguma vez ambicionaste.
Mas olhando para a fotografia desfocada, faço contas -SOMO (+++)  todos os valores, todas as conquistas e fraquezas-os DESAIRES e as VITÓRIAS.
Nada me retém, só esta foto desfocada onde estão 3 personagens, hoje imortalizadas. Foram-se com um TEMPO em que a saudade, deixava lágrimas, em que todos éramos muitos.
E SONHÁVAMOS... 

grato aos BARROSOS deste TEMPO...em que fui imortal.


DA MINHA ALDEIA

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...

Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe
de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos
nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.
Alberto Caeiro  

 
                                     


alvaroramos@esal.edu.pt